REGIME PETISTA

Ciro Nogueira diz que governo Lula é co-autor do 8/1

Rhuan C. Soletti · 1 de Agosto de 2023 às 11:04 ·

Segundo Nogueira, a narrativa de tentativa de golpe, agora está provada. “Um golpe rasteiro contra a verdade”, disse, já que o plano de proteção ao Planalto pelo Exército não foi executado pelo GSI. “Deixaram o Palácio aberto para ser invadido

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) previu uma “situação de normalidade” durante o final de semana de 8 de janeiro, e ignorou os protocolos de defesa do Palácio. O ministro Gonçalves Dias recebeu 11 alertas em seu WhatsApp até o início dos ataques. Diante disso, o senador Ciro Nogueira (PP) publicou em seu Twitter (X) que foi tudo uma narrativa de tentativa de golpe por parte do governo esquerdista de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O inquérito policial militar aberto para investigar os atos de vandalismo em 8 de janeiro apontou “indícios de responsabilidade” da Secretaria de Segurança e Coordenação, ligada ao GSI, na época comandado pelo então ministro Gonçalves Dias. O documento, obtido pelo jornal Folha de S. Paulo, isenta as tropas de qualquer responsabilidade pelos acontecimentos.

Segundo Nogueira, a narrativa de tentativa de golpe, agora está provada. “Um golpe rasteiro contra a verdade”, disse, já que o plano de proteção ao Planalto pelo Exército não foi executado pelo GSI. “Deixaram o Palácio aberto para ser invadido”. 

Ou seja, a culpa não é só de quem depredou, mas antes, muito antes, de quem sabendo e tendo responsabilidades, deixou tudo aberto para acontecer o que aconteceu para depois culpar os ’radicais’”, publicou.

O governo foi co-autor do 8/01. O uso político do 8/01 começou quando deixaram o Planalto como troféu para se vitimizarem depois. Quem planejou o abandono do Planalto, por que, de onde a ordem partiu? 8/01 ainda não acabou”, concluiu.


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O relatório diz ainda que a Secretaria de Segurança deveria ter buscado “informações indispensáveis ao planejamento de ações preventivas” junto à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) – no entanto, isso não foi feito. Vale lembrar que a Secretaria de Segurança e Coordenação era chefiada pelo general Carlos Feitosa Rodrigues, indicado na gestão de Augusto Heleno e mantido no cargo por Gonçalves Dias.

O relatório não cita nem aponta nomes culpados, limitando-se a concluir que existem “indícios de responsabilidade” da Secretaria e “falha no planejamento e na execução das ações” em 8 de janeiro. “Nesse sentido, a invasão do Planalto poderia ter sido evitada ou minimizados os danos patrimoniais.”

Imagens do circuito interno no Palácio do Planalto mostram reduzido número de homens no local e falta de comando no momento da invasão. O Comando Militar do Planalto enviou apenas um pelotão (36 homens), para fazer a segurança no local.


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