CARNAVAL DO RJ

Silvio Almeida desfilará pela Portela no Carnaval do RJ

Rhuan C. Soletti · 9 de Fevereiro de 2024 às 17:16 ·

Antes de sua participação no desfile carioca, o ministro lançará, em Salvador (BA), a campanha "Bloco do Disque 100". Essa iniciativa visa a proteção de crianças e adolescentes durante o período carnavalesco – ao mesmo tempo que defende arriscada vacinação infantil obrigatória

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, marcará presença no desfile da Portela, representando o advogado e abolicionista Luiz Gama, do século IXX. O enredo da escola, intitulado "Um defeito de cor", é inspirado no livro da escritora Ana Maria Gonçalves, narrando a trajetória de uma mãe africana idosa e cega em busca de seu filho em terras brasileiras, cujo paradeiro é incerto. O desfile ocorrerá no domingo (11).

Segundo Almeida, a campanha tem como objetivo combater violações comuns contra essa faixa etária no Carnaval, incluindo violência sexual, venda e uso de álcool e outras drogas por crianças e adolescentes, trabalho infantil, e casos de negligência. Além de Silvio Almeida, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, era aguardada no Carnaval do Rio para desfilar pelo Salgueiro, cujo samba-enredo destaca os povos originários, com enfoque especial nos Yanomami.

Antes de sua participação no desfile carioca, o ministro lançará, em Salvador (BA), a campanha "Bloco do Disque 100". Essa iniciativa visa a proteção de crianças e adolescentes durante o período carnavalesco.


Contradição

Por mais que alegue preocupação com crianças, o ministro expressou, na quarta-feira (7), sua "condenação" aos movimentos contrários à vacinação forçada de crianças no país. Almeida alegou a suposta gravidade no tema: é "criminoso" e "inadmissível". Também disse que há necessidade de "ações concretas" em relação aos "irresponsáveis, antibrasileiros" que promovem a resistência à vacinação forçada e anticientífica, considerando isso prejudicial ao bem-estar das crianças e adolescentes. Contudo, isso vai contra a própria maior fabricadora de vacinas, a Pfizer, que anunciou oficialmente o alto risco das vacinas contra as crianças.

E ele continuou: disse que não se deve permitir o "esgarçamento do tecido social brasileiro" causado por tais movimentos e a urgência de tomar providências para evitar que isso ocorra. Ao abordar os desafios futuros, também mencionou questões históricas do conselho, como o combate ao abuso e exploração sexual infantil, bem como a "luta pelo direito à educação e saúde de qualidade" para as crianças – ao mesmo tempo que ataca sua saúde.

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