CANDIDATURA DE SÃO PAULO

Pré-candidata à Prefeitura de SP é anunciada pelo Partido Novo

Rhuan C. Soletti · 30 de Outubro de 2023 às 17:42 ·

O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), irá buscar a reeleição. Além disso, já estão no rol de candidatos o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), a Tabata Amaral (PSB), o ex-ministro e senador Marcos Pontes (PL), e o também deputado Kim Kataguiri (União Brasil). Ricardo Salles alimentou especulações sobre uma possível mudança de partido em busca da Prefeitura de São Paulo

Em um anúncio, o Partido Novo revelou sua pré-candidata à prefeitura de São Paulo, Marina Helena Santos. No anúncio, nesta segunda-feira (30), destacam sua "ampla experiência em políticas públicas". Marina, a primeira suplente para deputada federal por São Paulo pelo partido, é conhecida por sua sólida trajetória na esfera pública e privada. 

Ela já atuou como diretora de Desestatização no Ministério da Economia e desempenhou um papel fundamental na elaboração do plano de governo da cidade de São Paulo em 2020. Seu currículo inclui passagens por diversas instituições renomadas, como Itaú, Bradesco e Bozano Investimentos.

Além disso, Marina é a CEO do Instituto Millenium e é a fundadora do movimento Brasil Sem Privilégios. Ex-diretora de desestatização do ministério da economia na gestão de Paulo Guedes, ela é dirigente nacional do partido e disputou mandato de deputada federal no ano passado.

Eduardo Ribeiro, presidente do Partido Novo, destacou a expertise de Marina, afirmando: "Marina é um dos quadros mais completos do partido. Tem qualificação de sobra e conhecimento aprofundado em todos os temas que dizem respeito à cidade de São Paulo e ao Brasil. E tem, acima de tudo, um poder de liderança fora do comum."

Marina Helena e Tabata Amaral (PSB) são as únicas mulheres entre os postulantes para a prefeitura de São Paulo. O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), está decidido a buscar a reeleição. Além disso, já estão no rol de candidatos o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que conta com o apoio do presidente empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ministro e senador Marcos Pontes (PL), e o também deputado Kim Kataguiri (União Brasil).

Ricardo Salles, que havia lançado sua pré-candidatura, retirou-se da disputa recentemente, alimentando especulações sobre uma possível mudança de partido em busca da Prefeitura de São Paulo. 

Com uma postura política de inclinação à "direita", Marina alega ter foco primordial o combate ao crime e a melhoria da segurança pública em São Paulo. Ela compartilhou sua visão durante o anúncio, afirmando:

"Todos nós estamos cansados de políticos que começam a fazer obras por toda a cidade no fim do mandato só para chamar atenção e ganhar mais votos nas eleições futuras. Precisamos de alguém que dê atenção para a segurança pública, para a proteção das crianças, para a educação, para a geração de emprego. Áreas que afetam diretamente a vida das pessoas."

Marina enfatizou preocupações específicas, como o alarmante índice de roubo de celulares e a gravidade do problema da Cracolândia, destacando a importância de não ignorar essas questões. Ela também criticou a alocação de recursos pelo atual prefeito, afirmando: "O atual prefeito prefere usar o orçamento para fazer asfalto a investir em segurança pública. Nós, de direita, não passamos pano para bandido."

Em uma conversa com a Folha de São Paulo, Marina Helena Santos enfatizou sua intenção de representar uma vertente real da direita nas próximas eleições, argumentando que o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), não encarna esse espectro político. Ela apontou: "Mesmo com arrecadação recorde, ele não tomou medidas para aliviar a carga tributária na cidade, ou para incentivar a liberdade econômica. Também não investiu em segurança."

A segurança, em particular, se configura como o pilar central de sua campanha, com Marina defendendo a ideia de que esse tema não deve ser exclusivamente tratado em nível estadual. "Segurança é um tema de todos. A prefeitura pode fazer muitas coisas, de aumentar o efetivo da guarda municipal a instalar câmeras na cidade. Para mim, a liberdade começa na segurança", sublinhou. 


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