POLÍTICA

TRE-PR rejeita ações que pediam a cassação de Sergio Moro

Luís Batistela · 10 de Abril de 2024 às 08:52 ·

“Há ainda, e eu sei disso, um caminho pela frente. Mas eu espero que a solidez desse julgamento sirva como um freio a perseguição absurda que eu e minha família sofremos desde o inicio deste mandato" afirmou Sergio Moro. 

O senador Sergio Moro afirmou nesta terça-feira (09) que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) do Paraná fez um “julgamento técnico e impecável” ao rejeitar as ações que pediam a cassação de seu mandato na Casa Alta. Ao todo, o senador recebeu 5 votos favoráveis ao seu mandato e apenas 2 contrários. Moro é alvo de acusações por parte do PL e da federação PT/PCdoB/PV, os quais alegam que ele utilizou sua pré-campanha presidencial para promover sua candidatura ao Senado em 2022, excedendo os limites de gastos permitidos para sua eleição.

“Em julgamento técnico e impecável, o tribunal rejeitou as acoes que buscavam a cassação do mandato de senador que me foi concedida pela população paranaense”, disse o parlamentar.

Os juízes Luciano Carrasco Falavinha (relator), Cláudia Cristina Cristofani, Guilhermo Frederico, Anderson Fogaça e Sigurd Roberto Bengtsson optaram por manter o seu mandato. A oposição foi destacada pelos juízes José Rodrigo Sade e Julio Jacob Junior. O relator alegou não haver provas suficientes para determinar a cassação de Moro. Ademais, argumentou que não há uma definição de limite de gastos em pré-campanha na legislação eleitoral.

Após o encerramento das votações, o senador ponderou ter sempre mantido a “consciência tranquila em relação ao que foi feito” durante sua campanha eleitoral. “Seguiremos estritamente as regras. As despesas foram todas registradas (...). As ações rejeitadas estavam cheias de mentiras e de teses jurídicas sem o menor respaldo, como reconheceu o TRE. No fundo, não passam de oportunismo misturado com retaliação contra o combate à corrupção feito na operação Lava Jato”, concluiu.

Diante da vitória de Moro no TRE-PR, as siglas poderão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Especialistas acreditam que o panorama mudaria completamente para o senador. No entanto, o parlamentar segue otimista, pois acredita que o “julgamento sólido” possa inspirar um “freio contra perseguição”.

“Há ainda, e eu sei disso, um caminho pela frente. Mas eu espero que a solidez desse julgamento sirva como um freio a perseguição absurda que eu e minha família sofremos desde o inicio deste mandato. As mentiras, as acusações fantasiosas,  as ameaças, até mesmo do crime organizado. Não vão nos dobrar”, disse.

 


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