Revelações em livro sugerem que Raúl Castro autorizou o Cartel de Medellín a usar Cuba como rota do narcotráfico
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Outras acusações já afirmavam que Fidel Castro e Raúl Castro estavam envolvidos nessas operações, facilitando a entrada de drogas pela ilha – o que já é de se esperar de um comunista
Um recém-lançado livro, intitulado Vida e Morte do Cartel de Medellín, lança luz sobre a alegada permissão do ex-ditador cubano, Raúl Castro, para que o Cartel de Medellín, um dos maiores grupos de narcotraficantes da história, utilizasse a ilha como ponto de passagem para o envio de cocaína aos Estados Unidos (EUA). A obra, fundamentada nos relatos de Carlos Lehder, um dos fundadores do cartel que cumpriu pena nos EUA por tráfico de drogas e agora reside na Alemanha, detalha uma reunião na década de 1980 entre ele e Castro.
Durante o encontro, Lehder obteve uma aprovação tácita para operar em Cayo Largo, uma ilha em Cuba. O fundador do cartel afirma que Castro estava mais interessado nos dólares gerados pelo narcotráfico do que em outras mercadorias e alega ter negociado também com Daniel Ortega, ditador da Nicarágua.
As consequências foram fatais: em 1989, o regime cubano julgou e executou vários oficiais de alto escalão, incluindo o general Arnaldo Ochoa e o coronel De la Guardia, numa operação considerada uma tentativa de "limpar" a imagem do regime castrista diante das acusações de narcotráfico. Contudo, as recentes revelações de Lehder trazem de volta as suspeitas sobre a complexa relação entre o regime comunista cubano e o Cartel de Medellín.
Lehder descreveu o papel do falecido coronel Antonio de la Guardia, ex-ministro do Interior de Cuba, que foi executado, como intermediário entre os chefes do cartel colombiano, como Pablo Escobar e Gonzalo Rodríguez Gacha, e altos funcionários do regime comunista cubano. Lehder alega ter pago US$ 5 milhões em dinheiro ao coronel para cobrir as despesas do regime cubano na ilha.
Essas acusações se somam a outras que já ligavam os Castro ao narcotráfico. Jhon Jairo Velásquez Vásquez, também conhecido como "Popeye", outro ex-membro do cartel, afirmou em sua autobiografia que Fidel e Raúl Castro estavam envolvidos nessas operações, facilitando a entrada de drogas pela ilha – o que já é de se esperar de um comunista.
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