Jornalista Breno Altman propaga o antissemitismo ao comparar judeus a ratos em defesa do Hamas
A comparação de antissemitas e judeus como gatos e ratos é antiga, e foi usada após a segunda guerra mundial para denunciar as atrocidades cometidas pelos nazistas. Altman se considera judeu, ao mesmo tempo que propaga o antissemitismo
O jornalista e fundador do jornal Opera Mundi, Breno Altman, fez uma publicação infeliz em sua rede social, na quinta-feira (12). Ele defendeu os ataques terroristas do grupo Hamas, que mutilou famílias e decapitou bebês, além de comparar os judeus com "ratos"; apelido comum aos judeus pelos nazistas. Vale lembrar que Bruno Altman se declara judeu.
Para piorar a situação, o "jornalista" fez questão de reduzir as atrocidades cometidas pelos terroristas em poucas semanas aos termos "métodos e políticas". Mas não para por aí: ele disse que combater os israelenses – ou seja, degolar suas crianças – faz parte da "guerra contra o bolsonarismo", já que o bolsonarismo se funda no fundamentalismo evangélico; em outras palavras, em Jesus de Nazaré.
O escritor Lucas Berlanza publicou: "Eu não posso estar realmente lendo essas coisas. Degolar crianças e matar brasileiros, alemães e outros inocentes agora são 'métodos' e 'políticas' (??) - e devem ser apoiados para derrotar o bolsonarismo evangélico-judeu (?????)!"
Vale lembrar que a comparação de antissemitas e judeus como gatos e ratos é antiga, e foi usada após a segunda guerra mundial para denunciar as atrocidades cometidas pelos nazistas. A obra Maus foi feita pelo cartunista Art Spiegelman, filho de um sobrevivente do Holocausto.
Além disso, o jornalista que propagou o antissemitismo em suas redes sociais também já se declarou como judeu, e disse que sua família possui três gerações de "judeus comunistas".
— Breno Altman (@brealt) October 9, 2023
Outros apoiadores da barbárie
Dez deputados do PT emitiram uma nota em 2021, rejeitando veementemente a classificação do Hamas como uma organização terrorista, em resposta à declaração do governo britânico que rotulou o Movimento de Resistência Islâmico (Hamas) como tal. Israel enfrenta o maior ataque coordenado do grupo terrorista em sua história, que foi o primeiro a atacar. No sábado (7), eles lançaram muitos foguetes na região sul de Israel e atacaram por terra. Centenas de terroristas entraram em Israel e foram para as cidades perto da faixa de Gaza e executaram civis que encontravam.
Veja aqui o texto completo da declaração dos parlamentares
Ainda em relação aos companheiros ideológicos, o "teólogo" Leonardo Boff, conhecido por ser o idealizador da teologia da libertação e um aliado próximo do ex-presidente Lula, fez uma declaração polêmica ao equiparar Israel e o grupo Hamas em meio ao conflito em curso. Em suas palavras, Boff afirmou que não existem inocentes neste conflito e enfatizou que simplesmente desejar a paz não é o suficiente.
“O que o Hamas fez contra Israel é condenável e repudiamos. Mas nesta guerra não há inocentes. Israel reprimiu demais e diuturnamente palestinos”, disse o teólogo da libertação em seu perfil no X (Twitter).
Aliado do presidente empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Leonardo Boff é um "teólogo", sendo o ideólogo por trás da influente teologia da libertação – um cavalo de tróia. Essa corrente teológica contaminou a Igreja Católica e ganhou significativa relevância durante a década de 1960.
Joseph Aloisius Ratzinger, o Papa Bento XVI, foi o responsável pela punição de "silêncio obsequioso" imposta a Boff em 1985, já no pontificado de João Paulo II. O silêncio disciplinar foi imposto justamente pela sua teologia destrutiva.
O Partido da Causa Operária (PCO), de extrema esquerda, comemorou os recentes ataques terroristas perpetrados pelo Hamas contra Israel. Nas redes sociais, o líder Rui Costa Pimenta e sua legenda declararam que o dia 7 de outubro (início do ataque) ficará marcado como um evento "histórico" devido ao maior ataque terrorista que Israel já enfrentou, apoiando o extermínio total dos israelenses.
“Ontem foi um dia histórico não só para o povo palestino, mas para todos que querem ver o mundo livre da opressão, da tirania e do terrorismo. O Hamas acendeu a chama da resistência contra o estado terrorista e fictício de Israel. Todo apoio ao Hamas! Fim de Israel!”, publicou o partido.
Os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros parlamentares, utilizaram suas redes sociais para compartilhar fotos de Guilherme Boulos na Cisjordânia, datadas de 2018. Nas imagens, Boulos aparece ao lado de outros membros do PSOL e posa próximo a uma pedra que exibe a inscrição "PSOL com a Palestina". Esse episódio gerou controvérsia e reações na esfera política, destacando a postura de Boulos em relação ao conflito no Oriente Médio.
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 442), que busca descriminalizar o assassinato intrauterino até a 12ª semana de gestação, foi proposta pelo mesmo PSOL, em março de 2017. Tem como objetivo declarar a inconstitucionalidade dos artigos do Código Penal que tratam o aborto como crime.
Jair Bolsonaro (PL), diante das notícias, emitiu um comunicado de repúdio aos ataques perpetrados pelo braço armado do Hamas contra Israel. No entanto, ele também aproveitou o episódio para lançar críticas direcionadas ao presidente empossado. Por meio de uma de suas redes sociais, Bolsonaro recordou que o Hamas parabenizou Lula por sua vitória nas eleições de outubro de 2022, lançando luz sobre essa conexão política em meio ao contexto internacional.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 7, 2023
Na época, o grupo terrorista islâmico afirmou que a eleição de Lula “é uma vitória para todos os povos oprimidos ao redor do mundo, particularmente o povo palestino, pois ele é conhecido por seu forte e contínuo apoio aos palestinos em todos os fóruns internacionais”.
Nesta manhã, o Ministério das Relações Exteriores escreveu uma nota em que alega repudiar os atentados contra o povo israelense. Chamou atenção, contudo, o fato de a diplomacia brasileira ignorar o Hamas.
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Conheça aqui os dez tipos de apoiadores do Hamas no Brasil
Entenda
Hamas (حماس) é uma sigla que significa "Harakat al-Muqawama al-Islamiyya" (حركة المقاومة الاسلامية), que se traduz para "Movimento de Resistência Islâmica" em inglês. É uma organização política e militar palestina fundada em 1987 durante a Primeira Intifada, um levante palestino contra o domínio israelense nos territórios ocupados.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que o país está em guerra após o ataque sangrento surpresa do Hamas contra o país. “Cidadãos de Israel, estamos em guerra – não numa operação, não em rondas – em guerra. (...) O inimigo pagará um preço sem precedentes”, disse o político em vídeo publicado nas suas redes sociais.
Neste domingo (8), o gabinete de segurança de Israel declarou oficialmente o estado de guerra, de acordo com a assessoria de imprensa do governo.
Os números da violência são alarmantes para poucos dias. De acordo com informações do jornal Haaretz, já são mais de 1.700 mortos. Nesta terça-feira (10), o saldo de mortes entre os israelenses já ultrapassa a marca dos 900, com mais de 2.400 pessoas feridas em decorrência dos conflitos. Enquanto isso, na Faixa de Gaza, onde os ataques aéreos israelenses continuam a atingir o enclave bloqueado, o número de palestinos mortos chega a 830, com 4.250 pessoas feridas.
Diversos estrangeiros já foram brutalmente assassinados, como o caso do festival de música eletrônica que foi atacado. Diversos turistas foram feitos de reféns. Vídeos circulam na internet, onde os palestinos realizam atrocidades, carregam os corpos de suas vítimas estrangeiras e Israelenses nuas e mutiladas.
"O ataque do Hamas foi incessante e, até o momento, foram milhares de mísseis disparados contra os civis israelenses e que continuam a cair enquanto escrevo. Ao mesmo tempo que as famílias tentavam se proteger dos mísseis, terroristas invadiram por terra, pegaram veículos já preparados, dominaram uma pequena base do exército em Reim e prosseguiram pelas cidades, executando civis que tentavam fugir ou se defender.
[...]
"Se Israel reagir de modo fraco, isto é, se Israel não eliminar o Hamas, o Hamas fortalecerá de modo muito significativo seu discurso e cantará vitória. Provavelmente, Ben Gvir irá derrubar a atual coalizão. Se Israel derrubar o Hamas, certamente parte de seus líderes e membros usará do dinheiro iraniano para se esconder e se juntar a Jihad Islâmica que possui ideologia similar e igualmente patrocínio do Irã", disse Ricardo Gancz, correspondente do BSM em Israel, em matéria publicada no sábado (7).
Entenda maiores problemas pelo fundador do BSM, Olavo de Carvalho:
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