Leonardo Boff "passa pano" para violência do Hamas, equiparando-o a Israel
O grupo terrorista Hamas deixou, em apenas três dias, milhares de israelenses mortos e feridos – crianças, idosos e mulheres. Eles realizam atrocidades, carregam os corpos de suas vítimas estrangeiras e israelenses nuas e mutiladas
O "teólogo" Leonardo Boff, conhecido por ser o idealizador da teologia da libertação e um aliado próximo do ex-presidente Lula, fez uma declaração polêmica ao equiparar Israel e o grupo Hamas em meio ao conflito em curso. Em suas palavras, Boff afirmou que não existem inocentes neste conflito e enfatizou que simplesmente desejar a paz não é o suficiente.
“O que o Hamas fez contra Israel é condenável e repudiamos. Mas nesta guerra não há inocentes. Israel reprimiu demais e diuturnamente palestinos”, disse o teólogo da libertação em seu perfil no X (Twitter).
Israel enfrenta o maior ataque coordenado do grupo terrorista em sua história. No início da manhã deste sábado (7), o Hamas ao mesmo tempo lançou muitos foguetes na região sul de Israel e fez um ataque coordenado por terra. Centenas de terroristas entraram em Israel e foram para as cidades perto da faixa de Gaza e executaram civis que encontravam.
Diversos estrangeiros já foram brutalmente assassinados, como o caso do festival de música eletrônica que foi atacado. Diversos turistas foram feitos de reféns. Vídeos circulam na internet, onde os palestinos realizam atrocidades, carregam os corpos de suas vítimas estrangeiras e Israelenses nuas e mutiladas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que o país está em guerra após o ataque sangrento surpresa do Hamas contra o país. “Cidadãos de Israel, estamos em guerra – não numa operação, não em rondas – em guerra. (...) O inimigo pagará um preço sem precedentes”, disse o político em vídeo publicado nas suas redes sociais.
Neste domingo (8), o gabinete de segurança de Israel declarou oficialmente o estado de guerra, de acordo com a assessoria de imprensa do governo.
Aliado do presidente empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Leonardo Boff é um "teólogo", sendo o ideólogo por trás da influente teologia da libertação – um cavalo de tróia. Essa corrente teológica contaminou a Igreja Católica e ganhou significativa relevância durante a década de 1960.
Joseph Aloisius Ratzinger, o Papa Bento XVI, foi o responsável pela punição de "silêncio obsequioso" imposta a Boff em 1985, já no pontificado de João Paulo II. O silêncio disciplinar foi imposto justamente pela sua teologia destrutiva.
No mês de julho de 2020, Lula e Boff realizaram uma videoconferência. O encontro ficou registrado no canal de Lula no YouTube, onde ele fez uma afirmação de destaque ao enfatizar que o Partido dos Trabalhadores (PT) não teria surgido sem a influência e contribuição da teologia da libertação, destacando a estreita relação entre o partido e essa corrente teológica.
E continuam os esquerdistas
Ainda em relação aos companheiros ideológicos, o Partido da Causa Operária (PCO), de extrema esquerda, comemorou os recentes ataques terroristas perpetrados pelo Hamas contra Israel. Nas redes sociais, o líder Rui Costa Pimenta e sua legenda declararam que o dia 7 de outubro (início do ataque) ficará marcado como um evento "histórico" devido ao maior ataque terrorista que Israel já enfrentou, apoiando o extermínio total dos israelenses.
“Ontem foi um dia histórico não só para o povo palestino, mas para todos que querem ver o mundo livre da opressão, da tirania e do terrorismo. O Hamas acendeu a chama da resistência contra o estado terrorista e fictício de Israel. Todo apoio ao Hamas! Fim de Israel!”, publicou o partido.
Os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros parlamentares, utilizaram suas redes sociais para compartilhar fotos de Guilherme Boulos na Cisjordânia, datadas de 2018. Nas imagens, Boulos aparece ao lado de outros membros do PSOL e posa próximo a uma pedra que exibe a inscrição "PSOL com a Palestina". Esse episódio gerou controvérsia e reações na esfera política, destacando a postura de Boulos em relação ao conflito no Oriente Médio.
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 442), que busca descriminalizar o assassinato intrauterino até a 12ª semana de gestação, foi proposta pelo mesmo PSOL, em março de 2017. Tem como objetivo declarar a inconstitucionalidade dos artigos do Código Penal que tratam o aborto como crime.
Jair Bolsonaro (PL), diante das notícias, emitiu um comunicado de repúdio aos ataques perpetrados pelo braço armado do Hamas contra Israel. No entanto, ele também aproveitou o episódio para lançar críticas direcionadas ao presidente empossado. Por meio de uma de suas redes sociais, Bolsonaro recordou que o Hamas parabenizou Lula por sua vitória nas eleições de outubro de 2022, lançando luz sobre essa conexão política em meio ao contexto internacional.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 7, 2023
Na época, o grupo terrorista islâmico afirmou que a eleição de Lula “é uma vitória para todos os povos oprimidos ao redor do mundo, particularmente o povo palestino, pois ele é conhecido por seu forte e contínuo apoio aos palestinos em todos os fóruns internacionais”.
Nesta manhã, o Ministério das Relações Exteriores escreveu uma nota em que alega repudiar os atentados contra o povo israelense. Chamou atenção, contudo, o fato de a diplomacia brasileira ignorar o Hamas.
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Entenda
Israel enfrenta o maior ataque coordenado do grupo terrorista em sua história. No início da manhã deste sábado (7), o Hamas ao mesmo tempo lançou muitos foguetes na região sul de Israel e fez um ataque coordenado por terra. Centenas de terroristas entraram em Israel e foram para as cidades perto da faixa de Gaza e executaram civis que encontravam.
"O ataque do Hamas foi incessante e, até o momento, foram milhares de mísseis disparados contra os civis israelenses e que continuam a cair enquanto escrevo. Ao mesmo tempo que as famílias tentavam se proteger dos mísseis, terroristas invadiram por terra, pegaram veículos já preparados, dominaram uma pequena base do exército em Reim e prosseguiram pelas cidades, executando civis que tentavam fugir ou se defender.
[...]
"Se Israel reagir de modo fraco, isto é, se Israel não eliminar o Hamas, o Hamas fortalecerá de modo muito significativo seu discurso e cantará vitória. Provavelmente, Ben Gvir irá derrubar a atual coalizão. Se Israel derrubar o Hamas, certamente parte de seus líderes e membros usará do dinheiro iraniano para se esconder e se juntar a Jihad Islâmica que possui ideologia similar e igualmente patrocínio do Irã", disse Ricardo Gancz, correspondente do BSM em Israel, em matéria publicada no sábado (7).
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