Filipe Barros, líder da oposição, quer restringir financiamento internacional de ONGs
O deputado afirmou que a “proliferação descontrolada” dessas organizações é uma das “maiores ameaças à nossa soberania”
O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Filipe Barros (PL-PR), apresentou um projeto de lei, na quinta-feira (9), que visa restringir o financiamento internacional de organizações não governamentais (ONGs) que atuam no Brasil.
Para Barros, as organizações não deveriam receber investimentos de partidos políticos estrangeiros ou de entidades que fossem ligadas a governos internacionais.
E, caso ocorresse, que ficassem limitadas ao investimento de 100 salários mínimos. Nestas circunstâncias, as organizações não governamentais estariam sujeitas a certas limitações, incluindo a proibição de se envolver em campanhas para alterar legislações vigentes.
Ao Metrópoles, o deputado afirmou que a “proliferação descontrolada” dessas organizações é uma das “maiores ameaças à nossa soberania”.
“Não queremos com esta lei macular a atuação de tantas Organizações da Sociedade Civil filantrópicas religiosas, médicas e educacionais que fazem tanto bem ao Brasil. Queremos somente proteger nossa soberania de fundações que têm seus dentes cravados na Amazônia e mãos por partidos políticos inteiros, sem falar de movimentos sociais”, declarou.
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