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Em visita à China comunista, Gleisi diz que Musk quer impor a ditadura

Paulo Briguet · 9 de Abril de 2024 às 16:59 ·

Presidente do PT participa de encontro com o PCC, que está no poder há 75 anos

A presidente da PT, Gleisi Hofmann, está na China, a mais antiga ditadura do planeta. Há 75 anos, o país é comandado a mão de ferro pelo Partido Comunista Chinês, ao qual pertenceu Mao Tsé-tung, o maior genocida de todos os tempos, responsável por 70 milhões de mortes.

E é da China que a deputada federal paranaense resolveu criticar o dono da plataforma Twitter/X, acusando-o de querer implantar uma ditadura.

Gleisi escreveu hoje em seu perfil no Twitter/X:

“Elon Musk, Bolsonaro e seu filhote falam a mesma língua: a mentira. Ditadura é o que Musk quer impor ao Brasil, passando por cima do estado de direito e das instituições em nosso país. O dono da rede X age em sintonia com a extrema-direita global para ameaçar a democracia em nosso país. O Brasil tem leis que todos devem respeitar. Desde a eleição de Lula, voltamos a ser um país soberano, não temos mais presidente que bate continência pra bandeira dos Estados Unidos nem de qualquer outro país.”

Note-se que a rede social utilizada por Gleisi, e pertencente a Elon Musk, está proibida judicialmente na China, na Rússia, no Irã, na Coreia do Norte e em outras ditaduras apoiadas pelo PT.

Gleisi Hoffmann participou nesta terça-feira (9) do VII Seminário Teórico entre o Partido Comunista da China e o PT. E assim descreveu o colóquio partidário:

“Nossos partidos fazem 40 anos de relações políticas constituídas. A primeira delegação petista a visitar a China foi em 1984. A delegação deste ano e a presença no seminário teórico é a maior de nossa história, convidada pelo partido chinês. Ano passado uma delegação de alto nível do PCCh, coordenada por Li Xi, do Comitê Central do Partido visitou o Brasil e assinou um termo de acordo de cooperação com o PT. Consideramos muito relevante o estreitamento de laços entre os dois partidos, seja pela China ter grande importância econômica e comercial para o Brasil, seja pela importância política de promover alinhamento cada vez maior entre os partidos progressistas e de esquerda do mundo para enfrentar o movimento da extrema-direita que cresce”.

É realmente notável. No coração da maior ditadura do mundo, Gleisi Hoffmann continua achando que o problema é a direita que pede liberdade.

 

 


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