Diretor-geral da PF participa do 'Gilmarpalooza', financiado por entidade investigada cujo inquérito foi suspenso por Gilmar Mendes
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Segundo a assessoria da Polícia Federal, Andrei Rodrigues viajou a convite da FGV, com custos de passagens e hospedagem cobertos pela organização do evento
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, viajou para participar do Fórum Jurídico de Lisboa a convite da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 2022, essa fundação foi alvo de uma operação da PF por suspeitas relacionadas ao uso de estudos e pareceres para manipular licitações e corromper agentes públicos.
Logo após essa operação, que incluiu buscas nas sedes da instituição em São Paulo e no Rio de Janeiro, o ministro do STF Gilmar Mendes suspendeu a investigação e revogou as medidas cautelares.
O Fórum de Lisboa é organizado pelo IDP, em colaboração com a FGV e a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, instituições onde Gilmar Mendes tem vínculos acadêmicos.
Segundo a assessoria da Polícia Federal, Andrei Rodrigues viajou a convite da FGV, com custos de passagens e hospedagem cobertos pela organização do evento. Ele foi acompanhado por seguranças e suas despesas foram pagas pelo governo federal.
Apesar disso, a PF não se pronunciou sobre questionamentos específicos relacionados ao financiamento da viagem por parte de uma fundação previamente investigada. A FGV também preferiu não comentar o assunto.
Em declarações anteriores, a assessoria do IDP afirmou que não estava financiando as despesas de convidados para o evento. No entanto, ao ser procurado novamente após divergências com informações da PF, o IDP não respondeu.
Com informações da Folha
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