“Depois do Mensalão e do Petrolão, temos o Arrozão”, diz líder da oposição, Filipe Barros

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Filipe Barros (PL-PR), afirmou que a bancada oposicionista no Congresso deve concentrar esforços na abertura de uma CPI do Arroz, para investigar irregularidades na importação de arroz pelo governo federal. Filipe afirma:

“São necessárias 171 assinaturas para a abertura da CPI do Arroz. Assim que conseguimos essas assinaturas, o pedido vai para a análise da Mesa da Câmara dos Deputados. Nós temos, salvo melhor juízo, outras nove CPIs na frente. O regimento interno da Câmara só permite a instalação de cinco CPIs ao mesmo tempo, então nós vamos ter que enfrentar aí uma questão regimental, e eventualmente abrir mão de uma ou outra CPI, caso a gente queira avançar na CPI do Arroz. Eu particularmente acho de fundamental importância a gente avançar na CPI do Arroz”.

Para o deputado paranaense, o principal motivo para a abertura da CPI é a evidência das irregularidades, popularmente conhecida como batom na cueca.

“Precisamos criar essa CPI por uma razão: é batom na cueca! Cada vez que olho meu celular aqui é um fato novo: é loja de queijo, é sócio de ex-ministro da Dilma – e agora a anulação do leilão e a queda do secretário de Política Agrícola. É um negócio descarado. Então eu acredito que a gente deve focar nessa questão encabeçada pelo deputado Zucco, da CPI do Arroz”.

Filipe Barros diz que o atual governo vem seguindo o mesmo padrão das administrações petistas anteriores:

“Na prática, é assim o governo do PT. No primeiro governo Lula, teve o Mensalão. Depois, no governo Dilma, o Petrolão; agora vai ser o Arrozão. Não tenho a menor dúvida disso”.

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