BSM ENTREVISTA

O prefeito-médico que desafiou Romeu Zema

Claudio Dirani · 25 de Março de 2021 às 10:58 ·

Há um ano, o Dr. Marcos Vinícius Bizarro tem enfrentado a pandemia com foco no sistema de saúde da pequena Coronel Fabriciano. Crítico do lockdown, ele garante que não desistirá do combate

Quando o mundo parecia petrificado com a aparição do Covid-19, o prefeito da pequena Coronel Fabriciano, no chamado Vale do Aço de Minas Gerais, decidiu tomar uma atitude básica.

Formado há duas décadas, Marcos Vinícius Bizzaro – um médico especialista em geriatria, nascido na gaúcha Taquari, há 46 anos – optou por colocar em prática aquilo que ele melhor sabe fazer: medicina.

Desde 15 de março de 2020 – quando o primeiro caso de Covid foi registrado em Coronel Fabriciano – o administrador da cidadezinha mineira tem lidado com a pandemia de forma calculada, sempre visando antecipar o pior.

A primeira providência tomada foi mapear o município de 110 mil habitantes (a 196 quilômetros da capital, Belo Horizonte), para saber como tratar sua população. Isso incluiu medidas como isolamento de infectados, adoção do serviço de telemedicina 24 horas e identificação dos enfermos, os destacando por idade, comorbidade e outras peculiaridades.

Em entrevista ao BSM, o Dr. Marcos Vinícius não se esquivou de nenhum tema: desde o tratamento precoce, passando pela polêmica da compra de vacinas e leitos de UTI, até a coragem de peitar as discutíveis decisões do governador Romeu Zema sobre o lockdown. “Ele estava indo bem, mas se perdeu quando demitiu seu secretário de Saúde”, aponta o médico-prefeito.

Leia a seguir a entrevista:

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