PREÇO DE COMBUSTÍVEL

No primeiro ano de Lula, preço da gasolina subiu 9%

Rhuan C. Soletti · 3 de Janeiro de 2024 às 10:12 ·

Na primeira semana do ano, o litro estava em R$ 6,41, alcançando o maior patamar do ano. O ano foi encerrado em R$ 5,86. Após janeiro do ano passado, os preços experimentaram diversas reduções, chegando a R$ 4,92 em julho, antes de retomarem uma trajetória de aumento

Ao longo de 2023, o preço médio da gasolina no Brasil registrou um aumento acumulado de 9%, marcando o primeiro ano do novo governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dados são provenientes das pesquisas semanais realizadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) junto a revendedores. O ano começou com o litro do combustível custando, em média, R$ 5,12 nos postos, encerrando-se em R$ 5,58, representando um acréscimo de R$ 0,46.

Na primeira semana do ano, o litro estava em R$ 6,41, alcançando o maior patamar do ano. O último levantamento, referente à semana encerrada em 30 de dezembro, foi divulgado na terça-feira (2). Por outro lado, o óleo diesel apresentou um cenário oposto, acumulando uma queda de 8,6% ao longo de 2023.

O ano de 2023 foi encerrado em R$ 5,86. Após janeiro do ano passado, os preços experimentaram diversas reduções, chegando a R$ 4,92 em julho, antes de retomarem uma trajetória de aumento. No decorrer de 2023, contudo, o barril do tipo brent, utilizado como referência no mercado global, registrou uma desvalorização de 6,2%.

Enquanto os preços da gasolina subiram ao longo de 2023, o etanol proporcionou uma alternativa econômica para os motoristas brasileiros, experimentando uma queda significativa: na primeira semana do ano, o etanol custava, em média, R$ 4,01, encerrando o ano com um valor de R$ 3,42, o que representa uma redução de 14,7%.

Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), – o gás de cozinha –, acumulou uma queda de 6,9% ao longo do ano passado, encerrando dezembro com uma média de R$ 101 pelo botijão de 13 kg. Essas variações nos preços dos biocombustíveis e do gás de cozinha ofereceram, naturalmente, opções mais acessíveis para os consumidores, um alívio diante do cenário de aumento nos preços dos combustíveis tradicionais na gestão de Lula.


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