Eleição para o conselho tutelar de BH é anulada após vitória de conservadores
Segundo informações divulgadas pela administração municipal, aproximadamente 53 mil cadastros foram realizados para participar da eleição, porém, apenas 49 mil votos foram registrados. Essa discrepância motivou a anulação
A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, na segunda-feira (9), a anulação da eleição para o Conselho Tutelar da cidade. A decisão foi divulgada pela secretária municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Rosilene Rocha, com fundamento em uma suposta inconsistência entre eleitores cadastrados e votos computados. A nova votação foi marcada para o dia 3 de dezembro.
Segundo informações divulgadas pela administração municipal, aproximadamente 53 mil cadastros foram realizados para participar da eleição, porém, apenas 49 mil votos foram registrados. Essa discrepância motivou a anulação.
Saiba mais em: Defensoria Pública de Minas Gerais quer anular votação do Conselho Tutelar em BH.
A professora Luciana Haas Leivas, presidente da Associação Guardiões da Infância e da Juventude, atua na proteção da inocência e da integridade de nossas crianças diante das ameaças representadas pela ideologia de gênero e teve um papel fundamental na eleição de conselheiros tutelares cristãos e conservadores na capital mineira.
Diante da anulação, a especialista comentou: "Que saibamos, uma eleição a conselheiro tutelar nunca foi cancelada na nossa cidade. A Prefeitura já tinha reconhecido o resultado dessa eleição. Inclusive importante dizer que muitos candidatos de esquerda ou apoiados tradicionalmente por vereadores não foram eleitos."
Segundo Leivas, a anulação teve motivação política, com o fim de evitar que os cristãos e conservadores eleitos assumissem seus cargos de liderança.
"Uma semana após, a Prefeitura muda seu posicionamento e cancela a eleição. Isso é o que nos parece estranho. Nossa desconfiança de que a anulação dessas eleições se deu por uma interferência ideológica é subjetiva ou fundada só em indícios, não em provas; porém, nós temos relatos da ocorrência dos mesmos problemas e outros até mais graves em eleições passadas como, por exemplo, o transporte irregular de eleitores patrocinado por candidatos, cujas denúncias nunca ensejaram sequer um procedimento administrativo visando a sua apuração. E justamente agora, que o resultado não favoreceu à esquerda e, sim, a um número significativo de candidatos eleitos por uma ampla e genuína movimentação de famílias que queriam conselheiros afins a seus valores, é usado um antigo problema que sempre se repetiu como motivo para anular as eleições. Consideramos que isso sim é estranho."
Para saber mais sobre a importância das eleições para o Conselho Tutelar e a perseguição à Direita e valores cristãos nessas eleições, assista à entrevista que a professora concedeu ao Jornal BSM:
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