Carta de um patriota ao CPAC 2024
Brasileiro perseguido pelo regime PT-STF envia mensagem aos participantes do maior evento conservador do país
Boa noite,
Como eu gostaria de estar participando dessa noite tão especial aí no CPAC 2024! Parabéns a todos vocês, bravos patriotas que estão aí.
Obrigado, Presidente Bolsonaro, por ter aberto os olhos do povo do nosso país, por nos fazer enxergar o que não víamos, por nos fazer entender o quanto o analfabetismo político pode prejudicar uma nação.
Obrigado pela presença, Presidente Javier Milei, por tão bem estar cumprindo sua missão e, assim como foi Jair Bolsonaro, também ser exemplo de transparência, de liderança, não só para seu país, mas também para toda a América Latina e para o mundo.
Eu também sou um patriota e estive em Brasília em 08/01/2023. Senti um chamado no meu peito e fui, mas o que eu poderia fazer? Senti que o Brasil precisava de pessoas de coragem e fui. Muitos ficaram sentados no sofá, aceitando pacientemente todas as injustiças de um governo que está cada vez mais destruindo e empobrecendo o Brasil. Fui pra fazer algo que os políticos não conseguiram fazer. Fui para uma manifestação pacífica, para gritar: BASTA, CHEGA! De ver tanta injustiça da nossa Justiça. Transbordou a nossa indignação. E eu fui, e muitos outros brasileiros que sentiram esse chamado também foram.
Mas algo inesperado aconteceu. Infiltrados invadiram a manifestação, quebraram, destruíram e fugiram. Bombas de gás lacrimogêneo, cavalaria, policiais atirando nos patriotas de um helicóptero, que loucura. Caímos em uma emboscada. Quem quebrou fugiu, e os patriotas inocentes foram presos, sem provas, sem imagens, sem direito a defesa e ao devido processo legal, como assim? A quem podemos recorrer se fomos direto para a última instância? Só Deus pra nos ajudar.
Gostaria de estar aí no CPAC essa noite, mas um ano e meio depois do 8 de janeiro, eu continuo preso. Eu sou o Jorginho, o Charles, o Leonardo, o Pastor Shalom. Eu sou a Débora e estou longe dos meus filhos de 6 e 9 anos. Um ano e meio depois, após ser preso, fui solto, usei tornozeleira e hoje, estou preso novamente na Papuda, eu sou o Marceneiro Moisés, o palhaço Bananinha, eu sou o advogado Lucas Brasileiro.
Um ano e meio depois, eu estou longe do Brasil, longe da minha família, exilado em um outro país, eu sou o Fabricio, o Gilberto, o Angelo, a Ana Carolina, o Matheus Brasil.
Um ano e meio depois eu sou um dos milhares de brasileiros injustiçados preso a uma tornozeleira eletrônica, cerceado da liberdade de ir e vir, de trabalhar, de ir a um culto no sábado ou domingo, do direito de falar o que pensa.
Um ano e meio depois eu perdi a minha família, a minha esposa e minhas duas filhas, perdi a minha vida dentro da Papuda, não deixe que a minha morte seja em vão. Eu sou o Clezão.
Obrigado de coração a todos vocês que podem estar aí essa noite, vocês são a nossa voz, vocês nos representam, temos muito orgulho de todos e só podemos dizer MUITO OBRIGADO.
Todos nós patriotas do 08 janeiro assim como muitos outros brasileiros estamos pagando um alto preço, mas não abrimos mão de lutar por um Brasil melhor para nossos filhos e todas as gerações futuras e não abrimos mão de nossos princípios, nossos valores maiores que sempre nos nortearam: DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA E LIBERDADE.
Obrigado! E viva la libertad carajo!
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