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Um grande avanço rumo à fome: o novo PAC do governo Lula

João Pedro Magalhães · 16 de Agosto de 2023 às 15:55 ·

Além da imposição de requisitos completamente destoantes da realidade da maioria dos produtores rurais brasileiros, a produção também será submetida a ainda mais e maiores burocratizações impostas pela agenda globalista

No décimo segundo episódio de "Nome aos bois", o advogado, pecuarista e apresentador do BSMAndré Pirajá, analisa a concretização dos mecanismos de dominação da agenda ambiental através do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo Lula.

O orçamento do programa da gestão petista é de mais de R$ 1,7 trilhão, previstos para serem investidos em nove principais eixos, conforme proposto no evento de lançamento. São eles:

  • Cidades sustentáveis e resilientes: R$ 610 bilhões;
  • Transição e segurança energética: R$ 540 bilhões;
  • Transporte eficiente e sustentável: R$ 349 bilhões;
  • Inovação para Indústria da Defesa: R$ 53 bilhões;
  • Educação, Ciência e Tecnologia: R$ 45 bilhões;
  • Saúde: R$ 31 bilhões;
  • Água para todos: R$ 30 bilhões;
  • Inclusão digital e conectividade: R$ 28 bilhões;
  • Infraestrutura social e inclusiva: R$ 2 bilhões;

Grande parte da verba pública destinada ao novo PAC será utilizada para fortalecimento da chamada "transição energética". Isto é, a imposição de novos parâmetros a serem adotados pelos empresários brasileiros nos próximos anos, para que estejam em conformidade com a agenda global de energia limpa e ambientalismo.

Leia: Saiba os principais pontos do novo PAC, lançado pelo governo petista

Evidentemente, o setor mais afetado pelos novos parâmetros energéticos e ambientais será o agronegócio.

Os pecuaristas, por exemplo, serão obrigados a compensar toda a emissão de "gases" que seu rebanho produz, investindo na nova imposição prevista pelo Programa, a "integração lavoura-pecuária-fazenda", sobre a qual o Pirajá já vem alertando há tempos.

Ou seja, independentemente do tamanho e capacidade de realização de novos investimentos dos produtores rurais, eles deverão destinar parte de seu orçamento para cumprir as exigências e agirem em conformidade com a nova Lei.

Tais medidas aumentarão drasticamente os custos de produção, principalmente dos pequenos e médios produtores, que terão que realizar novos investimentos apenas para não serem impedidos de exercerem as suas atividades.

Uma dessas pautas ambientalistas concretizadas pelo novo PAC é o "aperfeiçoamento do ambiente regulatório". Sendo assim, além da imposição de requisitos completamente destoantes da realidade da maioria dos produtores rurais brasileiros, a produção será submetida a ainda mais e maiores burocratizações.

A oneração da cadeia produtiva resultará, consequentemente, no aumento drástico dos preços das comidas. Ou seja, a adoção de pautas ideológicas prejudicará, mais uma vez, a vida e a saúde dos cidadãos mais vulneráveis.

Para entender mais sobre o assunto e acompanhar a minuciosa análise do especialista, André Pirajá, assista ao Nome aos Bois - EP #12 - Novo PAC e o mercado de carbono:

 

 


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