Prévia do PIB cai 2% e mercado mantém previsão de inflação e Selic para este ano
O resultado do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central foi o pior já registrado para o mês de maio nos últimos cinco anos
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central registrou queda de 2% no mês de maio em relação ao mês anterior. O índice é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), que mede a produção da economia brasileira. O resultado foi o pior já registrado para o mês nos últimos cinco anos.
Apesar da queda, a mediana das projeções para o crescimento do PIB nos próximos anos é positiva, sendo de 2,24% para 2023; de 1,30% para 2024; de 1,88% para 2025; e de 1,90% para 2026. No acumulado de janeiro a maio, o IBC-Br teve alta de 3,61%. Nos últimos 12 meses, avançou 3,43%.
Taxa SELIC e Inflação
Na última terça-feira (11), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou deflação de 0,08% em junho. Foi a primeira queda registrada desde setembro de 2022. Apesar do dado positivo, a previsão do índice para os próximos anos não apresenta qualquer melhora.
A previsão dos economistas ouvidos pelo Banco Central indica que a inflação será de 4,95% em 2023, mesma previsão da semana passada. As informações são do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (17).
Para 2024, a projeção para a inflação foi mantida em 3,92% e em 3,5% para 2026. Apenas a estimativa para 2025 teve uma melhora, passando de 3,60% para 3,55%.
Em relação à taxa básica de juros da economia brasileira (Selic), a projeção para 2023 também permaneceu a mesma, sendo de 12%. Para 2024, 2025 e 2026 as estimativas são de 9,5%, 9% e 8,75% ao ano, respectivamente.
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