"O que estão fazendo contra o coronel Naime é tortura", diz deputado Nikolas Ferreira

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) expressou sua preocupação pelo ex-comandante do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Jorge Eduardo Naime, atualmente detido por suposta omissão na contenção dos eventos de 8 de janeiro, alegando que o coronel está passando por "tortura". Além disso, o parlamentar criticou as medidas adotadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contra os cidadãos do 8 de janeiro: "Tirania."

A declaração de Nikolas foi feita logo após o coronel ser encaminhado ao hospital devido a "fortes dores no peito". Esta foi a terceira vez em menos de uma semana que o militar precisou de atendimento médico. Nos dias 28 e 1º, o coronel também passou mal. Na semana anterior, a equipe médica identificou a formação de um trombo na veia cefálica, localizado na região do bíceps.

— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) December 5, 2023

“Já acionamos a justiça, denunciamos, conversamos com os familiares, fizemos de tudo que pudesse ser feito. Mas não há meios legais contra a tirania. O que estão fazendo com o coronel Naime é tortura. Alexandre, solte esse homem para que outra família não venha chorar mais uma perda”, escreveu o deputado na rede social X.

De acordo com Mariana Adôrno Naime, esposa do coronel, o militar tem enfrentado diversos sintomas preocupantes, incluindo "dormência nos braços e pés", "intensas dores de cabeça" e episódios de "vômito". Em um incidente ocorrido em 13 de julho, Naime experimentou uma queda de pressão, resultando em uma tentativa de se apoiar em um armário que, infelizmente, desabou sobre ele, levando-o a ser conduzido ao hospital.

Em 24 de julho, Naime necessitou novamente de cuidados médicos, embora não tenha sido necessário seu transporte para o hospital.

Mesmo estando de férias em 8 de janeiro, o coronel Naime saiu de sua residência para auxiliar na contenção dos manifestantes. Durante a intervenção policial, o militar foi ferido por um rojão. Em maio, a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao STF um parecer a favor da manutenção da prisão do coronel.

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