MEIO AMBIENTE

Fevereiro registra recorde histórico de queimadas na Amazônia

Redação BSM · 29 de Fevereiro de 2024 às 17:59 ·

Instituto europeu registrou maior emissão de carbono por queimadas na Amazônia é a maior em 21 anos. Mas a culpa, naturalmente, é do Bolsonaro

O ocupante da Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está sendo pressionado a dar explicações sobre os recordes de queimadas registradas na Amazônia nos primeiros meses de 2024.

Dados registrados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mostram que fevereiro de 2024 registrou o maior número de focos de queimadas para o mês desde 1999, quando a série histórica iniciada. Um aumento expressivo pode ser verificado na comparação entre os últimos anos. Em fevereiro de 2023 foram registradas 734 queimadas na Amazônia, enquanto que de 1º a 27 de fevereiro de 2024 já são 2.940.

Em outubro de 2023, quando as queimadas na Amazônia tiveram alta de 60%, o governo Lula atribuiu ao ex-presidente Bolsonaro, ao vento e à seca a culpa pela situação.

Os incêndios florestais na América do Sul, especialmente no Brasil, na Venezuela e Bolívia, estão gerando níveis de emissões de carbono desconhecidos há duas décadas na atmosfera, conforme reportado nesta quarta-feira (28) pelo serviço de monitoramento europeu Copernicus.

"A temporada de incêndios nas regiões tropicais do continente está se aproximando do seu ponto máximo", alerta o Copernicus em seu comunicado.

"Foi observada uma alta intensidade de incêndios florestais e emissões na floresta amazônica do norte, especialmente em (...) Roraima, o que resultou nas maiores emissões de carbono registradas para fevereiro desde, pelo menos, 2003, não apenas para Roraima, mas para o Brasil como um todo", acrescenta o texto.

 

 


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