Após deputada americana pedir anulação de visto, Moraes cancela participação em evento em Nova Iorque

Redação BSM · 14 de Maio de 2024 às 09:40 ·

Outros ministros do regime petista também cancelaram a viagem para o evento patrocinado por João Dória. 

Nesta semana, uma série de eventos em Nova York, que contaria com a presença da nata da oligarquia política e empresarial brasileira, sofreu desfalques significativos. Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, cancelaram suas participações em compromissos previamente agendados, segundo informações confirmadas pelos organizadores.

O ex-governador de São Paulo, João Doria, que anualmente organiza o fórum do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), havia confirmado a presença de Moraes e outros políticos em um evento que busca atrair investimentos para o Brasil. Entretanto, o ministro do STF, que tem sofrido várias críticas do Congresso Americano, onde é alvo de uma investigação, optou por não comparecer, assim como Arthur Lira e outros políticos que também se retiraram de eventos paralelos.

Um desses eventos, organizado pelo Esfera Brasil sob o tema “Conectando oportunidades, construindo o futuro”, ocorrerá no Rockefeller Center e ainda espera a presença de diversos líderes empresariais, alguns deles ligados ao atual regime petista, como Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza.

Na semana passada, a deputada americana María Elvira Salazar, que é filha de refugiados cubanos e atual presidente do Subcomitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes dos EUA para o Hemisfério Ocidental, defendeu uma postura mais rígida dos Estados Unidos em relação ao Brasil. Ela sugeriu que o governo americano considere a retirada do visto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, acusando-o de violar a liberdade de expressão.

Salazar tem estado atenta às dinâmicas políticas na América Latina, com especial foco nas ações que considera de natureza persecutória por parte do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e do STF no Brasil. Durante uma audiência na Câmara dos Representantes dos EUA, a congressista foi incisiva ao criticar tanto o presidente Lula, a quem chamou de "condenado por corrupção", quanto ao ministro Moraes, descrito por ela como um "operador totalitário".

 


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