Xi Jinping se oferece para reconstruir a Síria
E ainda: EUA e Ucrânia anunciam planos de cooperação para produção de armas
- China busca protagonismo no Oriente Médio. O líder comunista chinês Xi Jinping disse que seu país irá ajudar a Síria a chegar a um “acordo político, reconstruir, reconciliar-se com os seus vizinhos árabes e melhorar as suas capacidades antiterroristas”. Foi com estes termos que Xi dirigiu-se ao presidente sírio Bashar Assad durante uma reunião em Hangzhou. Xi também sugeriu acordos bilaterais em agricultura e tecnologia. O saldo final da reunião foi o anúncio da formação de uma parceria estratégica entre China e Síria e a assinatura de vários acordos de cooperação.
Ainda em outra reunião, o presidente da China se reuniu com o príncipe herdeiro do Kuwait.
O objetivo a longo prazo é óbvio: ganhar protagonismo geopolítico em todas as áreas tradicionalmente capitaneadas pelos EUA ou pela Europa, como a mediação e exploração dos conflitos e tensões do Oriente Médio.
- EUA e Ucrânia. Empresas de defesa da Ucrânia e dos EUA iniciarão a produção conjunta de armas, especialmente sistemas de defesa aérea, dentro da Ucrânia, de acordo com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Segundo Zelensky, o plano criará uma nova base industrial, além de empregos, para a Ucrânia. Os EUA também anunciaram que enviarão outros 325 milhões de dólares em ajuda militar, incluindo munições e sistemas de defesa aérea.
- EUA e o Fórum Econômico Oriental. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reuniu-se na sexta-feira (22), em Nova Iorque, com os secretários de estado da Coreia do Sul e Japão. O ponto principal do encontro foi a preocupação com a recente cooperação militar entre a Rússia e a Coreia do Norte anunciada durante o Fórum Econômico Oriental. Blinken e seus colegas do Japão e Coreia do Sul alertaram que um potencial acordo de armas entre eles violaria as resoluções do Conselho de Segurança da ONU que a própria Rússia votou.
Para saber mais sobre o encontro e acordos recentes firmados entre a Rússia e Coreia do Norte, assista aqui.
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