JUDICIÁRIO

PF indicia Bolsonaro em inquérito das joias

Redação BSM · 4 de Julho de 2024 às 19:18 ·

O relatório final será encaminhado a Alexandre de Moraes 

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e mais 11 pessoas, nesta quinta-feira (4), no inquérito das joias, que investiga se ele e ex-assessores se apropriaram indevidamente de joias dadas de presente quando era presidente da República. Ele foi indiciado por peculato, que é a apropriação de bens públicos, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

A defesa de Bolsonaro disse que só iria se manifestar após ter acesso ao documento da PF. O relatório final será enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do caso. Ele deve encaminhar o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR). Até o momento, não há pedido de prisão. 

Veja a lista de todos que foram indiciados e por quais crimes: 

- Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro (peculato e associação criminosa);

- José Roberto Bueno Júnior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia (peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro);

- Julio César Vieira Gomes, auditor-fiscal e ex-secretário da Receita peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa);

- Marcelo da Silva Vieira, chefe do gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República no mandato de Bolsonaro (peculato e associação criminosa);

- Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro (lavagem de dinheiro);

- Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor de Bento Albuquerque (peculato e associação criminosa);

- Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro);

- Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação (lavagem de dinheiro e associação criminosa);

- Frederick Wassef, advogado do ex-presidente (lavagem de dinheiro e associação criminosa);

- Mauro Cesar Lourena Cid, general da reserva do Exército (lavagem de dinheiro e associação criminosa);

- Osmar Crivelatti, assessor de Bolsonaro (lavagem de dinheiro e associação criminosa).

 


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