Os naziglobalistas e o cessar-fogo – Uma análise exclusiva do BSM
Para Ricardo Gancz, correspondente do BSM em Israel, um cessar-fogo hoje é tudo que o Hamas quer para preparar um novo holocausto
No final de outubro, os países-membros da ONU votaram uma resolução que pedia o cessar-fogo de Israel. A resolução não tem nenhum valor no direito internacional, ou mesmo valor moral, uma vez que a ONU, instituição que acabou de nomear o Irã para chefiar o Comite de Direitos Humanos, está mais avacalhada do que a performance da funkeira Ludmilla ao cantar o hino nacional.
A resolução merece atenção por ser o sintoma de um fenômeno muito grave: a normalização do anti-semitismo nos dias de hoje. Se alguém se pergunta como foi possível que as pessoas na Europa encarassem com naturalidade a demonização dos judeus ao longo da década de 30 e de 40, basta olhar para o resultado da votação.
Dos 120 países a favor, há os que sempre votam contra Israel, como os países árabes, e há os que explicitamente querem ver Israel destruída, como o Irã. Nesses países, o anti-semitismo já é algo normatizado. É notável a presença de países da Europa como França, Noruega e Portugal e países da América do Sul como Argentina, Colômbia e Bolívia, Em comum, o domínio que a esquerda exerce no país: quanto maior seu domínio, maior a chance de um voto contra Israel.
O discurso do cessar-fogo é a trope anti-semita do momento. Ele está sendo repetido ad nauseum pela esquerda mundial e ecoado por muitos aqui no Brasil. Isso faz desse discurso um ótimo exemplo para identificar anti-semitas e para que se abram os olhos com relação ao grau de anti-semitismo que está presente hoje na sociedade.