O Cérbero novamente está com fome – agora quer devorar cristãos
No 13º episódio de Bernardo Küster Show: Cristofobia e falso conservadorismo de Putin, o diretor de Opinião do BSM abordará a relação entre as três cabeças do Cérbero e a perseguição do Partido Comunista Chinês (PCC) contra os católicos do país; assista
Ao falarmos de cristofobia – isto é, a perseguição empreendida contra os seguidores de Jesus Cristo – não podemos desprezar as atuações políticas e culturais do bloco russo-chinês.
Ademais, mui comumente acrescenta-se a este cenário as articulações do Califado, juntamente com toda a Fraternidade Islâmica, para dominar, tanto quanto possível, o cenário governamental global.
Por conseguinte, compreenderemos a existência de três grupos, supostamente distintos, severamente empenhados em sujeitar aos seus pés as manifestações políticas, religiosas e culturais: a sociedade islâmica, a elite financeira ocidental e a elite governante da Rússia e China.
Em sua última palestra ao CPAC, realizada em 2022, o diretor de Opinião do jornal Brasil Sem Medo, Bernardo Küster, demonstrou a atuação dessas coligações na realização de uma alegoria com o Cérbero – uma figura mitológica com formato de cão, porém com três cabeças, tendo a função de guardar a entrada dos infernos.
Vejamos, abaixo, a numeração das três cabeças do Cérbero:
- “O Califado, centralizado na Fraternidade Islâmica, junto com as lideranças religiosas nos vários países islâmicos e alguns governos de países muçulmanos”;
- “A elite financeira ocidental, tal como representada especialmente no Clube de Bilderberg, no Clube de Roma, na Comissão Trilateral, no Council on Foreign Relations (CFR) e, atualmente, também no Fórum Econômico Mundial (WEF)”;
- “A elite governante da Rússia e da China, especialmente os serviços secretos desses dois países e o topo da sua burocracia partidária”.
Para os seguidores de Maomé, as civilizações são divididas entre duas áreas de atuação:
- O dar al-Islam (Casa da submissão) – os lugares conquistados e administrados pelos mulçumanos; e
- O dar al-harb (Casa da guerra) – os territórios que ainda não estão sob o domínio islâmico.
Sob o intuito de transformarem a Casa da Guerra em território de submissão, os mulçumanos operam através de uma estratégia denominada jihad, que significa “empenho” e/ou “luta” em árabe.
Desde o conflito bélico, até as ações comerciais, culturais e demográficas constituem o caráter da guerra islâmica sob os moldes do jihad.
Já para a elite financeira ocidental, à sombra das articulações dos metacapitalistas – como os Srs. George Soros, Klaus Schwab, Henry Kissinger e cia. – pouquíssimo importa a defesa pelas soberanias nacionais, frente aos projetos de unificação governamental promovido pelo globalismo.
Veja o que disse Bernardo Küster em 2022, na ocasião do CPAC:
“O globalismo financeiro ocidental não representa nenhum interesse nacional nem se identifica com qualquer Estado ou governo particular, embora domine muitos deles. Quando seus planos de construir uma sociedade universal dirigida se contradizem com a nação que domina, essa elite não hesita em voltar-se contra a sua pátria. Biden está mandando armas para a Ucrânia a fim de desarmar a Rússia enquanto, ao mesmo tempo, tenta desarmar os próprios americanos, que ele governa. Daí entende-se claramente que os inimigos da atual gestão americana são os russos e… o próprio povo americano. Biden é a cara e o boneco perfeito do globalismo financeiro ocidental, o que nao poder confundido com a nação americana, sequestrada pelo que eles chamam de deep State”
Enfim, o bloco russo-chinês, diferentemente da elite financeira ocidental, atua na promoção da soberania nacional – mas somente em seus países, é claro.
Desta formam, consolidam em suas diretrizes políticas e culturais um breve aspecto do marxismo clássico, porém com uma atuação econômica e governamental que sustente os interesses contemporâneos dos partidos dominantes de ambas nações:
“Diferentemente das duas outras cabeças, que não possuem pátria nem quaisquer interesses nacionais, a cabeça do globalismo russo-chinês corresponde simetricamente aos interesses nacionais e os agentes principais são os respectivos Estados e governos da Rússia e da China. Perceba que não é um bloco comunista apenas, mas um bloco russo-chinês, que só se parece longinquamente com o marxismo clássico em função da sua natureza dialética e de certos símbolos meramente ideológicos para fins de propaganda”, esclarece Bernardo.
Tal soberania, entretanto, é apresentada ao povo como um dever patriótico a ser sustentado. Porém – pragmaticamente – serve, apenas, para amparar a vigência dos governistas e associados.
Leita também
- O Cérbero Globalista, por Bernardo Kuster
- Países islâmicos e de extrema-esquerda têm os piores índices no combate ao tráfico humano
- Igrejas chinesas deverão exibir slogan “Ame o Partido Comunista” na fachada
- Suécia autoriza queima da Bíblia e Torá em manifestações
No 13º episódio de Bernardo Küster Show: Cristofobia e falso conservadorismo de Putin, o diretor de Opinião do BSM e apresentador, Bernardo Küster, abordará sobre a relação entre as três cabeças do Cérbero e a perseguição do Partido Comunista Chinês (PCC) contra os católicos do país. O apresentador também desmascarará este discurso equívoco de que o presidente russo, Vladmir Putin, seria o novo Katechon para o conservadorismo mundial.
Como dito anteriormente, tais grupos estão empenhados, apenas, na proliferação e manutenção de articulações revolucionárias – nos aspectos culturais, políticos, científicos e religiosos – para submeteram, tanto quanto possível, o cenário governamental global aos seus pés.
"Por apenas R$ 12/mês você acessa o conteúdo exclusivo do Brasil Sem Medo e financia o jornalismo sério, independente e alinhado com os seus valores. Torne-se membro assinante agora mesmo!"