Ministério do Trabalho anuncia concurso com cota para transexuais e indígenas
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, também está confirmado o aumento dos percentuais previstos para candidatos autodeclarados negros e para pessoas com deficiência
Transexuais e indígenas passarão a ter vagas reservadas em concursos públicos do governo federal, além do aumento de cotas para deficientes e "autodeclarados" negros. O primeiro a aplicar essas novas regras será o do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A medida foi anunciada em junho (29), um dia após o Dia do Orgulho LGBTQIA+ (28).
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, também está confirmado o aumento dos percentuais previstos para candidatos autodeclarados negros (de 20% para 45%) e para pessoas com deficiência (de 5% para 6%).
Leia mais:
- Lula viaja para Colômbia, o 14º país desde janeiro, para reunião sobre a Amazônia
- Relator do projeto do Carf mantém voto de qualidade do governo, mas exclui multas
- Assista a mais um episódio do Bernardo Küster Show: PCC financia estudos no Brasil e o presidente do país faz propaganda da Amazônia na França
Os cotistas precisarão alcançar nota mínima exigida no edital para conquistar as vagas reservadas, pelas regras elaboradas em conjunto com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Serão 900 vagas. A distribuição das vagas por cota no próximo concurso AFT deve ficar da seguinte forma:
- Trans: 2% (18 vagas);
- Indígenas: 2% (18 vagas);
- Negros: 45% (405 vagas); e
- PcD: 6% (54 vagas).
O salário de auditor fiscal é de R$ 21 mil. O último concurso do MTE ocorreu em 2013. A autorização do novo processo foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 16 de junho. O atual governo autorizou 4.436 vagas em novos concursos públicos e provimentos adicionais.
Veja mais:
- "Não sou mentiroso", diz Bolsonaro ao reclamar de voto de Moraes durante julgamento do TSE
- Pais de menina assassinada em Cambé falam ao BSM; confira a entrevista completa
- Bolsonaro considera Tarcísio e Zema, mas diz que ainda não tem nome para 2026
- Lei da igualdade salarial sancionada por Lula pune empregadores por "discriminação de gênero"; entenda
- "Está unida e não errou", diz Bolsonaro sobre a direita
- Bolsonaro sobre possibilidade de prisão: "Só se for na base da arbitrariedade"
"Por apenas R$ 12/mês você acessa o conteúdo exclusivo do Brasil Sem Medo e financia o jornalismo sério, independente e alinhado com os seus valores. Torne-se membro assinante agora mesmo!"
