Assista a mais um episódio do Bernardo Küster Show: PCC financia estudos no Brasil e o presidente do país faz propaganda da Amazônia na França
“Quando o inimigo conta os seus planos, é porque ele tem certeza que venceu e já tem coisas piores para fazer”, afirmou Bernardo
Dois grandes movimentos surgiram na União Soviética (URSS) durante a denominada Era Gorbachev (1985-1991): as denominadas glasnost e perestroika.
Conforme explicou o apresentador e diretor de opinião do BSM, Bernardo Küster – no 8º episódio do Bernardo Küster Show – ambas as medidas criadas pelo ditador Mikhail Gorbachev serviram como um “teatro” para simular a abertura da URSS ao cenário dos governos democráticos que, em tese, possuem transparência em seus projetos de atuação política nacional e na diplomacia internacional.
Além da inserção de tais medidas, a URSS também sofria de uma implosão em sua própria regência, além da pressão de organismos internacionais e governos de vários cantos do mundo – como o próprio Vaticano, no papado de São João Paulo II – que de diversos meios auxiliaram para ruína do império soviético, fazendo com que a conheçamos atualmente como Federação Russa.
Apesar da mudança do nome e da suposta “estrutura” política no país, a URSS nunca foi realmente findada:
“A União Soviética nunca acabou. Uma coisa não acaba porque ela, simplesmente, muda de nome, ou simplesmente porque ela, aparentemente, não é a mesma coisa [na estrutura política e cultural, por exemplo]”.
“O senhor Mikhail Gorbachev – responsável por levar a Rússia soviética ao processo de democratização alegado – fez dois grandes movimentos que ficaram conhecidos como perestroika e glasnost. A perestroika é um movimento de abertura do regime, ou seja, não vai ser mais um regime ditatorial, fechado, persecutório; não vai ser mais um regime de um único partido. Já a glasnost é conhecida como a transparência, isto é, um governo “aberto”; não vai ser as coisas “às escondidas”.
Desta forma, não existe a possibilidade da existência de um “ex-agente” da KGB, por exemplo. Ou o sujeito morreu como agente, ou se tornou membro da FSB – que conforme explicou Küster, na prática ambas as entidades são a mesma coisa.
Consequentemente, a Rússia midiática e diplomática apresenta-se como Federação Russa, entretanto, nos bastidores operam os moldes da União Soviética.
Tal fator explicaria, de certa forma, os eventos caóticos ocorridos no país na última semana, onde um grupo de mercenários, supostamente, tentaram realizar um golpe de estado em Putin.
A Rússia não possuí uma única mídia que opera em dissidência com o governo. De fato, não há oposição externa – militâncias e/ou organizações populares – que podem corriqueiramente criticar alguma posição de Putin e de seus governantes.
Notoriamente, não seria um absurdo que o ocorrido seja também um “teatro”; uma oposição de bastidores – pois seria a única forma possível e ainda arriscada de objetar o presidente – para algum evento que estaria sendo realizado pelo governo.
Torna-se provável, também, que a situação serviu apenas como um “alarde” midiático para ocultar alguma atitude controversa do Kremlin.
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Já no Brasil, a questão é um pouco mais explícita.
O Primeiro Comando Capital (PCC) – uma das facções mais perigosas do país – está investindo na formação de candidatos de concursos para se infiltrar no Judiciário.
A facção possui pretensões para que seus bolsistas integrem, principalmente, o Ministério Público, a Receita Federal e as Policias Civil e Militar.
Conforme elencou Bernardo, a visibilidade pública do financiamento do PCC para candidatos de concursos demonstra que esse objetivo, possivelmente, já possui várias de suas etapas concluídas.
Ora, algo notoriamente escandaloso poderia com deveras facilidade atrapalhar os planos da facção. Se tal fenômeno está sendo divulgado de forma explícita, logo é provável que o empreendimento esteja consideravelmente consolidado.
“Quando o inimigo conta os seus planos, é porque ele tem certeza que venceu e já tem coisas piores para fazer”, afirmou Bernardo.
Afinal, foi desta forma que o Foro de São Paulo se instaurou e propagou a todos os países latino-americanos suas propostas revolucionárias. O único agente que desde o início alertou sobre sua existência foi o professor Olavo de Carvalho. No começo, a grande mídia fazia questão de divulgá-lo como lunático; insolentemente, esta mesma mídia, posteriormente, não só aceitou a existência do grupo, mas afirmou que ela nunca havia lhe ocultado ao público em geral.
Doravante, o apresentador levanta um importantíssimo questionamento: será que já não temos servidores financiados pelo PCC na cúpula do judiciário?
Para essa pergunta, eu deixo a resposta com o imortal Nelson Rodrigues:
“Hoje, tudo é possível, tudo. Há idiotas liderando povos, fazendo História e fazendo Lendas”.
Veja a matéria completa em: PCC investe na formação de candidatos de concursos para infiltrar o Judiciário, diz jornal
Por fim, o presidente empossado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em visita à França, afirmou que a “Amazônia é um território soberano do Brasil, mas ao mesmo tempo, ela pertence a toda a humanidade”.
O petista discursou na cúpula do Novo Pacto de Financiamento Global, promovido pelo presidente francês, Emannuel Macron, em Paris.
Além de seu posicionamento redundante, Lula também convidou os espectadores para virem ao Brasil em 2025, quando ocorrerá em Belém (PA) a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30).
A essência do posicionamento do empossado remete ao discurso supostamente “ecológico” – que consolida uma das bases do movimento revolucionário.
Diversas ONGs e grupos assistencialistas internacionais utilizam da preservação ambiental para promover e implementar projetos globalistas como, por exemplo, a quebra das soberanias nacionais.
Uma clara amostra do fenômeno é a tentativa de desenvolver o projeto intitulado “Triplo A”, um “corredor ecológico” de preservação que passaria pela Amazônia ao ligar os Andes ao Atlântico.
Com uma área estimada entre 136 a 200 milhões de hectares, o corredor seria administrado unicamente pela “humanidade”, ou seja, alguma organização internacional seria delegada para administrar como nossos representantes todo o espaço e bens naturais existentes na demarcação do projeto.
Além de findar as soberanias nacionais, não teríamos controle de uma possível exploração e comercialização dos recursos originários da região.
A implementação da proposta a tornaria o maior projeto de preservação ambiental do mundo. Colômbia, Brasil, Peru, Equador, Venezuela, Guiana Francesa, Suriname e Guiana seriam englobados no corredor da biodiversidade.
Quase ⅔ de toda a extensão do Triplo A estaria concentrado apenas no território brasileiro, isto é, 62% do corredor.
Power Our Planet
Lula também palestrou no festival Power Our Planet, realizado em Paris, na quinta-feira (21):
"Queria convidar vocês, que ouvem falar da Amazônia todo dia, que acham que a Amazônia é o pulmão do mundo, para comparecer (sic) ao Brasil. Em 2025, iremos fazer a COP-30 no estado da Amazônia (sic), para que todos vocês tenham a oportunidade de conhecer de perto o ecossistema da Amazônia, a riqueza da biodiversidade, a riqueza dos nossos rios. E que possam compartilhar com o povo brasileiro, da preservação da nossa floresta e responsabilizar os países ricos para financiarem os países em desenvolvimento que têm reservas florestais, porque não foi o povo africano que poluiu o mundo, não é o povo latino- americano que poluiu o mundo. Na verdade, quem poluiu o planeta nesses últimos 200 anos foram aqueles que fizeram a Revolução Industrial e, por isso, têm que pagar a dívida histórica que têm com o planeta Terra”.
O Power Our Planet foi elaborado pela organização internacional Global Citizen – uma entidade assistencialista fundada por Hugh Evans, pautada na suposta “resolução” de problemas de justiça social e extrema pobreza em diversos cantos do mundo.
Segundo o site oficial, o evento realizado em Paris, que contou com a participação de Lula, é “uma campanha de um ano para dar aos países vulneráveis uma melhor base financeira e acesso a soluções de financiamento para investir na transição para energia limpa e resistir a desastres naturais”.
A organização pretende, também, mobilizar os “líderes mundiais” para promoverem iniciativas ambientais através do financiamento de projetos que auxiliem na “transição verde” e combatam o intitulado “aquecimento global”.
“Juntamente com Cidadãos Globais e artistas globais, estamos convocando líderes mundiais, bancos multilaterais de desenvolvimento, filantropos e líderes do setor privado a reimaginar nossos sistemas financeiros para enfrentar o momento, defender o planeta e garantir que, não importa onde você viva, todos está protegido dos piores impactos das mudanças climáticas e da desigualdade.
Pedimos a esses líderes que assumam compromissos ambiciosos para liberar financiamento crítico, investir na transição verde para manter o aquecimento global abaixo de 1,5 grau e aumentar o apoio aos países mais pobres para lidar com a desigualdade na saúde, educação e luta contra a pobreza.
Estamos levando a convocação do Power Our Planet para momentos-chave ao longo do ano, incluindo a cúpula do G7 em maio, a nova cúpula do Pacto de
Financiamento em Paris em junho, o G20 e a AGNU em setembro e a COP28 em novembro”
Acontece que dentre os projetos defendidos pela entidade, há uma petição de assinatura para que seus apoiadores auxiliem a “exortar líderes a investir em saúde sexual” e direitos reprodutivos femininos, ou seja, a legalização do aborto.
Descaradamente, a organização defende a acessibilidade ao assassinato de bebês em prol da “igualdade de gênero” e do encerramento da “pobreza extrema”:
“O acesso ao aborto é uma parte central da saúde e dos direitos sexuais e reprodutivos (SRHR) — essencial na missão de alcançar a igualdade de gênero e acabar com a pobreza extrema. No entanto, permanece ilegal em vários países e restrito em muitos outros”.
A entidade, inclusive, nos invoca para que militemos em razão do infanticídio junto aos líderes governamentais, pressionando-os para que elaborem, também, iniciativas para facilitar o acesso ao aborto em seus países.
“Nossas vozes contam. Junte-se ao Global Citizen agora para pedir aos líderes mundiais que protejam todos os aspectos da saúde e dos direitos sexuais e reprodutivos das pessoas”.
Mais uma vez observamos que a campanha eleitoral supostamente “pró-vida” de Lula e sua atuação política, após ser empossado, possuem uma imensa incongruência.
O petista além de querer vender nosso patrimônio nacional – a Amazônia – para toda a humanidade, não teve o mínimo escrúpulo em participar e divulgar uma entidade empenhada no assassinato em massa de bebês em todo o globo terrestre.
Veja tudo isso e mais um pouco no 8º episódio do Bernardo Küster Show – PCC financiando estudo no Brasil e o presidente do país faz propaganda da Amazônia na França
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