INTERNACIONAL

Grupo acusado de boicotar conservadores fecha as portas após ser processado por Elon Musk

Redação BSM · 10 de Agosto de 2024 às 09:02 ·

Em uma comunicação enviada aos membros da WFA, o CEO Stephan Loerke mencionou que a organização enfrentava problemas financeiros

A Aliança Global para Mídia Responsável (GARM) anunciou, na quinta-feira (8), o encerramento de suas atividades. 

Fundada em 2019 com a missão de promover a "segurança" das marcas contra conteúdos violentos, a organização contou com o respaldo da Federação Mundial de Anunciantes (WFA), que inclui gigantes como Nike e McDonald’s.

No entanto, a GARM enfrentou críticas, especialmente de membros e apoiadores do Partido Republicano dos EUA. Os apoiadores alegam que a GARM usou sua fachada institucional para pressionar o mercado a boicotar veículos de mídia conservadores. 

Segundo essas acusações, a estratégia da GARM visava criar justificativas para suspender a publicidade em plataformas que não estivessem alinhadas com perspectivas "progressistas", com o intuito de enfraquecer financeiramente a mídia opositora aos democratas e desmonetizar conteúdos em redes como o YouTube.

Elon Musk, proprietário do Twitter (atualmente rebatizado de X), também se manifestou contra a influência da GARM, acusando a entidade de prejudicar sua plataforma ao reter bilhões de dólares em receitas publicitárias. Outros veículos conservadores, como Fox News, The Daily Wire e Breitbart News, também foram supostamente afetados pelo boicote, conforme indicam relatórios que mostram a queda em seus faturamentos.

Em maio de 2022, Musk expressou sua mudança de posição política, afirmando que os democratas, que inicialmente considerava como um partido de bondade, haviam se transformado em um grupo divisivo e odioso. Como resultado, declarou que passaria a apoiar os republicanos.

Cinco meses após esses eventos, Elon Musk adquiriu o Twitter, que posteriormente foi renomeado como X.

Na terça-feira (6), o Twitter/X processou a GARM, alegando que a entidade havia promovido um boicote publicitário ilegal. 

Em uma comunicação enviada aos membros da WFA, o CEO Stephan Loerke mencionou que a organização enfrentava problemas financeiros.

 


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