Embaixada do Brasil no Líbano recomenda que brasileiros deixem o país
O Irã prometeu uma “severa retaliação” contra Israel após a morte do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, e do comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute.
A Embaixada do Brasil em Beirute emitiu um comunicado na manhã deste domingo (04) orientando os brasileiros que vivem ou estão de passagem no Líbano a considerarem deixar o país “por meios próprios, até o retorno da normalidade” após uma escalada de tensão no Oriente Médio. No dia anterior, a Embaixada dos Estados Unidos havia alertado os cidadãos americanos a deixarem o Líbano utilizando “qualquer passagem disponível”, destacando que várias companhias aéreas suspenderam ou cancelaram voos para a região. As informações foram publicadas pela Agência Brasil.
O governo brasileiro orienta que os cidadãos com viagens marcadas para o Líbano reprogramem seus compromissos para uma data futura. Para aqueles que não conseguirem deixar o país, a embaixada aconselha que se afastem da região sul do Líbano. “Aos nacionais que julguem essencial a estadia no Líbano, evitar permanecer no sul do país, em zonas de fronteira ou em outras áreas de reconhecido risco”. O comunicado também recomenda que os brasileiros evitem aglomerações e protestos, verifiquem se o passaporte tem pelo menos seis meses de validade e se assegurem de que estão com documentos como certidão de nascimento e/ou carteira de identidade válida, seja brasileira ou libanesa.
Para manter os dados de cadastramento atualizados junto ao setor consular da embaixada, é necessário preencher o formulário de cadastro consular nos seguintes canais de contato: página web (https://beirute.itamaraty.gov.br/); Facebook (Embassy of Brazil in Beirut); X/ex-Twitter (twitter.com/ebeirute); comunidade WhatsApp (https://chat.whatsapp.com/J0GirtTkZ4ELaM7gAfb3Lb); e e-mails ([email protected] ou [email protected]).
O Irã prometeu uma “severa retaliação” contra Israel após a morte do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, e do comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute. Este contexto aumenta o temor de que o Hezbollah, baseado no Líbano e apoiado pelo Irã, possa desempenhar um papel significativo em qualquer retaliação contra Israel, desencadeando uma nova resposta israelense. O Pentágono enviou caças e navios de guerra para a região para ajudar a defender Israel de possíveis ataques. O Reino Unido também enviou militares, funcionários consulares e de imigração para ajudar em possíveis retiradas de britânicos do Oriente Médio, pedindo aos seus cidadãos para deixarem o Líbano enquanto voos comerciais ainda estão operacionais.
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