COM O PERDÃO DA PALAVRA

Paulo Briguet comenta o caso de Ludmila Lins Grilo, vítima de perseguição do Judiciário

João Pedro Magalhães · 6 de Junho de 2023 às 18:12 ·

"Cargos são a última coisa que realmente conta para quem ama a Verdade, a Justiça e a liberdade", afirma o colunista e apresentador do BSM

O segundo episódio do programa Com o Perdão da Palavra foi ao ar nesta terça-feira (6). Na videocrônica, Paulo Briguet analisa a atual situação de Ludmila Lins Grilo, juíza que teve sua carreira encerrada por não se calar diante dos abusos e mentiras do sistema de poder brasileiro. Diante das semelhanças do atual cenário nacional com o comunismo real, o escritor destaca as hipocrisias da ideologia esquerdista, e a distância entre suas utopias e consequências práticas.

"Certa vez, Trotsky afirmou que na futura sociedade comunista, todo varredor de rua se transformaria em um Goethe ou um Aristóteles", inicia Briguet. "Não apenas Trotsky estava errado, como aconteceu exatamente o contrário". A partir da constatação, o cronista expõe diversos casos nos quais prestigiados profissionais e intelectuais, vítimas do regime comunista, eram afastados de seus ofícios por não defenderem a ideologia imposta pelos governantes. 

Evidentemente, os casos são muito similares à situação de Ludmila. "Estamos assistindo à sovietização da sociedade brasileira", assinala o cronista. Contudo, Briguet entende que a injustiça sofrida pela magistrada foi somente o preço que ela pagou por jamais ter se calado diante dos ataques que a verdade, a liberdade e a justiça vêm sofrendo dos poderes estatais.

"Cargos são a última coisa que realmente conta para quem ama a verdade, a justiça e a liberdade", observa Paulo Briguet. "Como ensinava Sócrates, é muito melhor sofrer uma injustiça, do que praticar uma. Os perseguidores de Ludmila Lins Grilo um dia aprenderão isso."

Assista ao programa "Com o perdão da palavra - Ep #2 - Ludmila Lins, uma heroína brasileira", na íntegra:

 

 


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