Barroso se diz "mártir do Direito" por recusar convite para a abertura das Olimpíadas em Paris
O ministro já tinha um evento marcado no Acre na mesma data da viagem
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, disse que se considera um "mártir do Direito" por ter recusado convite para a abertura das Olimpíadas em Paris. A declaração foi feita em palestra na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro, na terça-feira (30). Em seguida, o ministro explicou que não pôde comparecer à cerimônia porque já havia se comprometido com juízes no Acre.
"Eu tinha um convite para ir à abertura das Olimpíadas de Paris, mas eu tinha mesmo me comprometido a ir a Rio Branco, no Acre, e a Porto Velho, aproveitando o recesso para encontrar juízes. E eu sempre visito escolas públicas. Não quis desmarcar", disse. "Me considerei um pouco um mártir do Direito. Não fui a Paris, mas fui muito bem recebido, com carinho e alegria, em Rio Branco e em Porto Velho. Mas eu queria dizer que eu fui às Olimpíadas de 2016, com abertura aqui no Rio".
Barroso não chegou a esclarecer se o convite a Paris foi para ir como representante oficial brasileiro.
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