EDUCAÇÃO PAULO FREIRE

Alunos de medicina ficam pelados e simulam masturbação durante jogo de vôlei feminino

João Pedro Magalhães · 18 de Setembro de 2023 às 18:07 ·

Nas imagens, eles aparecem encostando nas próprias partes íntimas, ao que parece uma simulação de masturbação

Vídeos que viralizaram nas redes sociais no último domingo (17) mostram alunos de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) abaixando as calças na arquibancada enquanto assistiam a um jogo de vôlei feminino. Os estudantes correm nus pela quadra após o término da partida. A situação aconteceu em abril, no torneio Calo 2023, em São Carlos (SP).

Nas imagens, eles aparecem encostando nas próprias partes íntimas, ao que parece uma simulação de masturbação.

Após a repercussão no último final de semana, o Ministério das Mulheres e a União Nacional dos Estudantes (UNE) publicaram notas repudiando o episódio. Ainda, diversos perfis na internet se manifestaram incisivamente contra o episódio e pedem a responsabilização criminal dos alunos que praticaram o ato.

Diante da situação, também, a atlética da universidade publicou algumas declarações tentando explicar o ocorrido. “Os alunos da Unisa, saindo vitoriosos, segundo relatos coletados, comemoraram correndo desnudos pela quadra. Não foi registrada, naquele momento, nenhuma observação por parte das nossas alunas referente à importunação sexual”, afirma uma nota publicada pela instituição.

Um estudante de medicina da Universidade, ao ser questionado pelo jornal Metrópoles sobre o ocorrido, afirmou:

"Tava todo mundo zoando. Não tem nada a ver com bater punheta. A ideia era mostrar o pau para a torcida rival, isso é normal em jogos de Medicina. Jogo de Medicina é como se fosse um outro universo. A gente sabe separar as coisas. Ninguém vai sair fazendo isso por aí”.

Veja as imagens do acontecimento:

 

A situação demonstra o baixíssimo nível dos alunos universitários brasileiros – e no caso, futuros médicos –, que não demonstram capacidade de discernir o comportamento adequado como estudantes e futuros profissionais. 

A prática foi também fortemente repudiada pela esquerda, que argumentou que a direita estaria se omitindo por se tratarem de  "alunos brancos de uma universidade particular." Ironicamente, práticas muito similares com a em questão são comumente elogiadas e incentivadas pela esquerda.

Em shows, em vídeoclipes, em muses e diversas "manifestações artísticas", por exemplo, a nudez, a masturbação e a objetificação da mulher são aplaudidas por grandes figuras e "intelectuais" da esquerda – que agoram se queixam de um suposto silêncio da direita no caso.

A esquerda, porém, jamais teria a capacidade de associar a questão com uma clara deficiência moral e cultural brasileira, pois tem seu vocabulário limitado a palavras como "classe", "gênero", "cor" e "fascismo".

 


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