Além de Ismail Haniyeh, imagem mostra Alckmin ao lado de outros líderes terroristas
Alckmin era um dos convidados para a posse de Pezeshkian.
Uma imagem divulgada pela emissora estatal iraniana, Press TV, mostra que o vice-presidente Geraldo Alckmin não estava ‘apenas’ ao lado de Ismail Haniyeh durante a posse do presidente Masoud Pezeshkian em Teerã, mas também ao lado de outros líderes terroristas. Ao lado do vice de Lula aparecem figuras como Mohammed Abdulsalam, porta-voz dos Houthi, Ziyad Al-Nakhalah, líder da Jihad Islâmica, e o general Naim Assem, vice-líder do Hezbollah. Horas após o encontro realizado nesta terça-feira (30), Haniyeh foi morto em sua casa em decorrência de um ataque aéreo que, segundo o Hamas, fora supostamente realizado pelo exército israelense.
Alckmin era um dos convidados para a posse de Pezeshkian. Na ocasião, o vice-presidente foi visto a poucos metros de Haniyeh, que foi morto horas depois. “A resistência de Ismail Haniyeh, chefe do escritório política da Resistência Islâmica do Hamas, foi atingida em Teerã, e como resultado deste incidente, ele e um de seus guarda-costas foram martirizados”, divulgou a Guarda Revolucionária do grupo terrorista. Haniyeh foi morto num “ataque aéreo traiçoeiro à sua residência em Teerã (...). É um ato covarde que não ficará impune”, comunicou o Hamas.
Ao lado de Alckmin estava também Mohammed Abdulsalam, porta-voz do grupo terrorista Houthi, mais conhecido como Ansar Allah (Partidários de Deus). O grupo, que atua fortemente no noroeste do Iêmen, teve seu líder, Hussein Badreddine al-Houthi, morto em setembro de 2004, após uma operação das forças do exército iemenita. O Houthi é conhecido por seus objetivos de aniquilar a estrutura cultural e comercial do Ocidente. Eles ainda têm atacado navios mercantes internacionais no Mar Vermelho como forma de se opor às operações de Israel na Faixa de Gaza.
Já o líder da Jihad Islâmica da Palestina (JIP), Ziyad Al-Nakhalah, orgulha-se de ter superado as fronteiras de Gaza e de ter estabelecido sedes em Beirute, Líbano, Damasco e na Síria. Considerada o segundo grupo mais poderoso na Faixa de Gaza, atrás somente do Hamas, a JIP foi fundada no início da década de 1980 como uma ramificação da Irmandade Muçulmana – um grupo estabelecido em 1928, com atuação em mais de 70 países e com o objetivo de suprimir a cultura ocidental. Dados da Central Intelligence Agency (CIA) de 2021 revelam que a JIP conta com mais de 1.000 homens em seu exército.
Por fim, surge a imagem do general Naim Assem, vice-líder do Hezbollah, grupo que, conforme apresentado pelo BSM, espalhou os seus tentáculos pela América Latina, principalmente na Tríplice Fronteira do Iguaçu. A República Islâmica do Irã começa suas atividades nos anos 80 através de sua poderosa milícia Hezbollah entre Brasil, Argentina e Paraguai. Alguns anos depois eles já mostravam sua capacidade de operação terrorista: o Hezbollah participa do atentado bomba na embaixada de Israel em Buenos Aires, em 1992, assim como na AMIA (Associação Mutua Argentina Israel) em 1994. Os oficiais americanos consideravam que naquele momento Hezbollah tinha se tornado a maior ameaça terrorista na região.
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