A Política Externa de Lula: Terceiro-mundismo entre Havana, Pequim e Nova York
Lucas Ribeiro analisa os rumos da verdadeira diplomacia petista em seu alinhamento com as forças socialistas e globalistas. Na base de tudo, está o velho e desgastado marxismo aplicado às relações internacionais
Quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência, embarcou em uma jornada diplomática marcada por uma reorientação em sua política externa, alinhando-se às forças socialistas e globalistas na América Latina e no mundo. A tensão fundamental da política externa petista reside na disputa entre as políticas ultraprogressistas dos globalistas (especialmente em temas de meio ambiente e movimentos identitários de minorias), o socialismo latino-americano e o comunismo do bloco eurasiano.
A visita de Lula a Havana seguiu um roteiro que agradou profundamente ao socialismo regional e ao comunismo chinês. Dentro da ditadura castrista, Lula da Silva fez seu tradicional discurso marxista contra um “comércio injusto” e contra os países ricos. A orientação central na visita ao ditador Miguel Diaz-Canel foi o terceiro-mundismo...
