INTERNACIONAL

Soros financia militância organizada para protestos 'pró-Palestina' em universidades americanas

Luís Batistela · 29 de Abril de 2024 às 12:53 ·

Até 2023, Soros havia acumulado um patrimônio avaliado R$ 122 bilhões, que fora destinado ao seu filho mais novo, Alexander Soros, o novo presidente da OSF.

O criador da Open Society Foundations (OSF), o metacapitalista George Soros, tem financiado diversos protestos ‘pró-Palestina’ nas universidades dos Estados Unidos. Denominado filantropo, o empresário húngaro-americano, de 93 anos, tornou-se mundialmente reconhecido por apoiar a agenda revolucionária global, destinando verbas para entidades abortistas, ONGs desarmamentistas e projetos para liberação de drogas. Apesar de sua ascendência judaica, Soros está empenhado em rechaçar as operações de Israel frente ao grupo terrorista Hamas. As informações foram publicadas pelo New York Post nesta sexta-feira (26).

De acordo com o veículo, os protestos nas universidades americanas, iniciados com a ocupação de militantes ‘pró-Palestina’ no campus da Universidade de Columbia na semana passada, estão sendo em boa parte organizados pelo grupo “Estudantes pela Justiça na Palestina (SJP, em inglês)”. Acontece que alguns “estudantes” membros da SJP recebem bolsa da “Campanha dos EUA pelos Direitos Palestinos (USCPR, em inglês)”, uma ONG subsidiada por Soros.

A entidade destina cerca de US$ 7,8 mil para os bolsistas. No entanto, caso os “estudantes” dediquem oito horas semanais à elaboração de “campanhas lideradas por organizações palestinas”, é acrescentado a eles um valor de US$ 2,8 mil a US$ 3,6 mil. “Eles são treinados para se levantar, para a revolução”, afirma o jornal americano. Desde 2017, USCPR já recebeu cerca de US$ 300 milhões da OSF e, desde 2019, US$ 335 mil do Fundo dos Irmãos Rockfeller. Segundo o veículo, os membros da SJP que têm promovido as manifestações nas universidades dos EUA não são verdadeiramente estudantes, mas sim "agitadores profissionais" filiados à USCPR. A SJP foi banida da Universidade de Columbia por “retórica ameaçadora”.

Até 2023, Soros havia acumulado um patrimônio avaliado R$ 122 bilhões, que fora destinado ao seu filho mais novo, Alexander Soros, o novo presidente da OSF. Alexander assumiu o cargo na OSF deixado por seu irmão, Jonathan Soros, em 2015. George e Alexander compartilham quase unanimemente dos mesmos ideais, como, por exemplo, o apoio ideológico às pautas levantadas pelos políticos associados ao Partido Democrata americano. Alexander inclusive, já declarou oposição à candidatura de Donald Trump em 2024, além de ter se encontrado com membros do governo de Joe Biden para reuniões estratégicas.

No entanto, o ódio ao estado judeu é apenas um elemento entre as várias atrocidades defendidas pela OSF. Em 2017, a fundação destinou US$ 180 milhões, em duas concessões, para a ONG Women Help Women (WHW), uma entidade feminista que luta, principalmente, para a promoção do aborto. “A Open Society Foundations apoia o trabalho de ponta em justiça reprodutiva que combate a coerção; garante o acesso ao aborto seguro e legal; e resiste à vigilância, criminalização e punição da sexualidade”, informa o site da OSF.

Conforme noticiado pela Gazeta do Povo, a OSF destinou US$ 1,5 milhão para o Instituto Igarapé, associação brasileira comandada por Ilana Szabó – ex-secretária da Global Commission on Drug Policy (A Comissão Global de Políticas sobre Drogas), escritora e militante de ‘extrema-esquerda’. Ademais, outros US$ 1,8 milhão foram encaminhados para o Instituto Sou da Paz, entidade atuante na defesa de políticas desarmamentistas. Em 2006, o professor Olavo de Carvalho alertou sobre os projetos de Soros para a liberação de drogas em prol da ascensão do narcotráfico.

Segundo Olavo, o plano seria tirar os narcotraficantes do “subterrâneo” da sociedade para que se tornassem um grupo dominante “destinado a conquistar todo o continente”. “O maior financiador da campanha pela liberação das drogas é George Soros, que também subsidia organizações pró-terroristas e desarmamentistas (uma combinação maravilhosa) e nutre a modesta ambição de tornar-se o presidente informal do mundo (...). A liberação, por si, bastaria para realizar esse projeto integralmente, da noite para o dia. Quem defende a idéia com plena consciência dessa implicação é um criminoso cujo lugar é na cadeia e não em debates decentes. Quem o faz sem essa consciência é um bobão – um discípulo de George Soros”, concluiu o filósofo.

 


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