Quase 300 mil pessoas comparecem em comício pró-Israel em Washington, D.C

Para o ex-embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, o comício proporcionou “a maior reunião judaica da história deste o Monte Sinai”.
Aproximadamente 290 mil pessoas participaram do comício pró-Isael na terça-feira (14) no parque National Mall, em Washington, D.C (EUA). O encontro, realizado pelas Federações Judaicas da América do Norte e a Conferência dos Presidentes das Principais Organizações Judaicas Americanas, contou também com a presença de 170 familiares de israelenses raptados pelo Hamas no conflito contra Israel. Na ocasião, judeus e cristãos protestavam pacificamente contra o massacre promovido pelos grupos terroristas no Oriente Médio.
“Estamos todos aqui em união com vocês [...]. Para os familiares, vocês viram a face do terror, dos horrores, da brutalidade. Estamos com o coração partido por isso. Apoiamos o povo de Israel e isso é muito sincero. E queríamos estar aqui para ver os rostos, ouvir as histórias, partilhar a dor e garantir que o mundo nunca vire as costas às histórias ou às pessoas, nunca vire as costas ao povo de Israel”, declarou o presidente republicano do Senado, John Barasso.
O pastor John Hagee, da organização Cristãos Unidos por Israel, argumentou da necessidade que o país judeu tem de “conduzir” e “concluir” a guerra conforme o entendimento de seus governantes. “Vocês, os líderes de Israel, e somente vocês, devem determinar como esta guerra será conduzida e concluída”. Hagee também destacou a aliança que deverá ser perpetuada entre cristãos e judeus, afirmando ambos seguem unidos contra o terrorismo dos grupos “palestinos” como, por exemplo, o Hamas.
“Jerusalém, Israel, você não está sozinho [...]. Israel sempre provou que tem força para travar uma guerra contra os seus inimigos [...]. Se for necessário traçar uma linha, trace-a em torno de cristãos e judeus. Nós somos um. Devemos todos permanecer unidos com uma só voz e declarar corajosamente repetidamente: 'Israel, você não está sozinho’. Estamos ombro a ombro com o povo judeu [...]. Deus abençoe o estado judeu”.
Para o ex-embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, o comício proporcionou “a maior reunião judaica da história deste o Monte Sinai”. O editor do jornal The New York Sun, Dovid Efune, elencou que a organização contabilizou, através da passagem de indivíduos pelos detectores de metal, a presença de 290 mil pessoas no evento. Entretanto, de acordo com Efune, “parecia que dezenas de milhares de pessoas não tinham pulseiras necessárias para passar pela segurança”, dando a sensação de que pelo menos 300 mil manifestantes estiveram no National Mall.
Nas redes sociais, o embaixador de Israel nos EUA, Michael Herzog, publicou dizendo que o comício foi “uma demonstração de apoio sem precedentes a Israel, um apelo claro à libertação imediata dos reféns e uma poderosa união para combater o anti-semitismo”. E concluiu: “Existem momentos decisivos na história e este foi um deles. Como eu disse neste encontro incrível: ‘juntos através das nossas vozes, valores e força partilhados, derrotaremos o mal e prevaleceremos’.”
An estimated 200,000 rallying in Washington today to support Israel and fight antisemitism (credit: Dani Tenenbaum) pic.twitter.com/EGv6VS8d1m
— Lahav Harkov (@LahavHarkov) November 14, 2023
American flags wave and the Star Spangled Banner sung at the Israel rally in DC.
— Marina Medvin (@MarinaMedvin) November 14, 2023
pic.twitter.com/5b3nFr3TnA
America stands with Israel. pic.twitter.com/x50D3ArpcO
— Ted Cruz (@tedcruz) November 15, 2023
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