Quais são os erros do governo que a mídia esconde
Muito mais importante do que defender um governo conservador que se fez sem qualquer base de sustentação, será expor os planos e estratégias que o inimigo plantou dentro do próprio governo
Em fevereiro de 2020, quando já fervilhavam as notícias do contágio progressivo que fatalmente nos alcançaria, o presidente Jair Bolsonaro, tendo àquela altura a cada lado um anjo quebrador de promessas e soberbo (Moro e Mandetta), deu sua assinatura e benção à vacinação compulsória como alternativa lícita em situação de emergência. Naquela hora pareceu uma boa ideia.
Diante do temor popular gerado pelas notícias, porém, em que a vacinação pareceu a única saída para tudo, aquele ato impremeditado ameaça cobrar o seu preço, principalmente após os arroubos tirânicos de governadores e prefeitos, pretendentes a reeleições antibolsonaristas. Na vacinação massiva aposta todas as suas fichas um João Dória, com seus assessores de guarda-pó branco a velarem o sucesso da doença. Em defesa dos eleitores candidatos a receber uma inusitada agulhada da velha política, o presidente já avisou que ninguém pode meter nada em ninguém. Mas poderá o aviso presidencial ter mais peso que a assinatura?
Não que seja irrelevante o presidente, agora, manifestar-se contrário ao procedimento médico-veterinário. Mas digamos que parece pouco eficaz, tendo em vista o ato de firmar com sua bic a macabra lei que nos faz lembrar os tempos do ideário higienista da primeira metade do século passado, herança maldita que ainda nos assombra...