Perguntas e respostas sobre o Brasil Sem Medo
Como nasceu o projeto do BSM? Anos atrás, o filósofo Olavo de Carvalho disse: “O primeiro candidato presidencial conservador que aparecer derrotará todos os seus concorrentes”. Como se viu nas eleições de 2018, o prognóstico estava certo. Então, Olavo disse: “Quem lançar um jornal conservador derrotará todos os seus concorrentes”. O Brasil Sem Medo nasceu desse conselho. O país precisa de um jornal conservador, afinado com os anseios da maioria do povo. Ninguém aguenta mais a velha mídia.
Quem são vocês? Somos um grupo de amigos — empresários, intelectuais, professores, jornalistas — decididos a prestar um bom serviço ao Brasil. Nenhum de nós — ressaltamos: nenhum de nós — ocupa cargo ou tem qualquer vínculo direto com o governo.
O que vocês entendem por “linha editorial conservadora”? É aquela que se define, em primeiro lugar, por um amor incondicional à verdade. Não existem fatos de direita ou de esquerda, existem fatos. Mas, assim como nem todo fato é notícia, nem toda notícia é informação. Nas últimas décadas, a grande mídia, sequestrada pela esquerda, tornou-se uma verdadeira indústria da desinformação, disseminando meias-verdades ou notícias falsas — sem contar as lacunas de silêncio — para servir, voluntariamente ou não, elites corruptas e criminosas. Queremos restaurar a veracidade na mídia brasileira.
Como se deu a formação de equipe de articulistas? Selecionamos articulistas que representam efetivamente os valores conservadores da sociedade brasileira. Valores que remetem a três cidades: Jerusalém, Atenas e Roma. De Jerusalém, a matriz judaico-cristã. De Atenas, a filosofia e a literatura grega. De Roma, as bases do Direito. Partindo desses fundamentos, queremos ampliar o horizonte de consciência dos leitores e lutar contra duas doenças do espírito contemporâneo: o relativismo moral e o cronocentrismo. Entre as pessoas que se encaixam nesse perfil, temos : Leandro Ruschel, Taiguara Fernandes de Sousa, Bernardo Pires Küster, Silvio Grimaldo, Fábio Gonçalves, Os Brasileirinhos — além, é claro, do professor Olavo de Carvalho. Virão outros. E em breve.
Tudo muito bonito, mas esse negócio para em pé? Nosso modelo de negócios é o mais simples, transparente e democrático possível: o jornal será inteiramente financiado pelos próprios leitores, através de uma pequena assinatura mensal. É cláusula pétrea, para nós, não aceitar um centavo do governo nem de empresas estatais. Acreditamos na livre decisão das pessoas.
É verdade que o Brasil Sem Medo tem padroeiro? Sim, essa foi uma das nossas escolhas mais importantes. Somos cristãos, decidimos pedir a intercessão de São Maximiliano Maria Kolbe (1894-1941), um dos maiores santos de nosso tempo. Muitos conhecem a história do martírio do Frei Kolbe em Auschwitz, quando ele se ofereceu para morrer no lugar de um operário que tinha filhos. Mas nem todo mundo sabe que ele, antes disso, foi um grande jornalista. Criou um jornal — o Cavaleiro da Imaculada — que chegou a uma tiragem de um milhão de exemplares na Polônia, além de várias outras publicações e uma estação de rádio. Com publicação de revistas e periódicos, levou seu trabalho até o Japão, nos anos 30. Ele, de fato, era um homem sem medo, e por isso representava uma ameaça aos nazistas, motivo pelo qual foi aprisionado no campo de extermínio. Esse grande homem, canonizado por São João Paulo II em 1982, tinha a virtude da coragem, essencial para o trabalho de divulgar a verdade. Por isso, pedimos: — São Maximiliano Kolbe, rogai por nós!