PARANÁ

Paulo Martins deixa presidência do PL em Curitiba, mas se coloca à disposição para disputar Prefeitura

Redação BSM · 14 de Março de 2024 às 14:38 ·

"Quem acompanha o meu trabalho sabe que defendo os valores conservadores desde quando fazer isso não dava votos e nem likes. Continuo convicto do que faço. Por isso, me coloco à disposição do PL para disputar a eleição para a prefeitura de Curitiba. O partido que faça sua escolha", publicou Paulo Eduardo Martins.

O ex-deputado federal Paulo Martins (PL-PR) anunciou, na quarta-feira (13), que deixou a presidência da Executiva do PL em Curitiba, capital do Paraná. “Amigos, comunico a vocês que decidi deixar a presidência da executiva do PL de Curitiba. Agradeço à direção nacional e estadual pela confiança e também a todos os militantes que colaboraram até então. Que Deus abençoe o Brasil”, publicou o político no seu perfil do X/Twitter. 

O anúncio foi feito em meio aos rumores de que o ex-governador do Paraná, Beto Richa, migraria do PSDB para o PL para disputar a Prefeitura de Curitiba. A informação caiu como uma bomba na legenda, causando uma série de reações negativas, inclusive de ameaças de desfiliações.

Leia maisBeto Richa deve integrar o PL para concorrer à Prefeitura de Curitiba

Paulo Martins, por sua vez, não afirmou que deixaria o partido, pelo contrário: nesta quinta-feira (14), ele colocou seu nome à disposição para concorrer à vaga no lugar de Richa. "Quem acompanha o meu trabalho sabe que defendo os valores conservadores desde quando fazer isso não dava votos e nem likes. Continuo convicto do que faço. Por isso, me coloco à disposição do PL para disputar a eleição para a prefeitura de Curitiba. O partido que faça sua escolha", publicou.

Ao contrário de Richa, que está longe de ser considerado uma liderança conservadora no Estado, Martins tem uma atuação respeitada entre os grupos de direita paranaenses, além de contar com uma boa base eleitoral. Seu nome era cotado para disputar o Senado pelo Estado, mas se o acordo do PL com Richa seguir em frente, é provável que Martins perca o espaço.

De maneira geral, há muita coisa que o PL precisa explicar para seus eleitores: por que escolher uma figura condenada e presa por corrupção na Lava Jato para disputar a Prefeitura de uma das capitais mais conservadoras do país; por que rifar Paulo Martins, uma liderança que se manteve fiel ao ex-presidente Jair Bolsonaro; e o mais importante: de quem foi a decisão de fechar acordo com Richa, e em troca de quê?

 


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