Obamagate tem tudo para ser o maior escândalo presidencial desde Watergate
Com a absolvição de ex-conselheiro do governo Trump, crescem as evidências de que Barack Obama armou complô para prejudicar seu rival republicano
Em 1972, o presidente Richard Nixon protagonizou o até então maior escândalo político da história dos EUA, que ficou conhecido como Watergate. Um informante identificado como “Garganta Profunda” revelou que assessores de Nixon, com o seu conhecimento, haviam colocado escutas ilegais na sede do Partido Democrata para espionar adversários. O escândalo culminou na renúncia de Nixon em 1974.
Em 7 de maio de 2020, o militar americano Michael Flynn, ex-conselheiro para segurança nacional do governo Trump, foi declarado inocente pela justiça americana, que entendeu ser “injustificada a investigação de contrainteligência do FBI contra o Sr. Flynn”.
Flynn é peça fundamental em todo o embuste promovido contra a administração Trump no caso do suposto envolvimento ilegal de Donald Trump com os russos. Todo esse boato foi arquitetado em cima de Michael Flynn. Entretanto, depois de uma enorme quantidade de investigações, o relatório feito por Robert Mueller de quase 450 páginas não apontou nenhum crime cometido por Trump. Agora, a justiça declara inocente a pessoa que foi a origem de todo o caso.
Em entrevista à Fox News, a advogada de Flynn, Sidney Powell, disse que seu cliente foi vítima de um complô armado na gestão Barack Obama. A tese de uma interferência política no FBI na administração Obama ganha força por variados indícios. Por que o ex-diretor do FBI escavou o Logan Act (uma lei de 1799 e sem qualquer uso nos últimos anos) para incriminar uma negociação que nem sequer estava acontecendo com os russos?