O dogma vivo em Amy Coney Barrett
Trump nomeia juíza católica conservadora de 48 anos para seguir os passos de Antonin Scalia na Suprema Corte Americana
A juíza federal Amy Coney Barrett, de 48 anos, foi apresentada neste final de semana como a indicada da Casa Branca para ocupar a vaga deixada por Ruth Bader Ginsburg na Suprema Corte americana. A indicação de Barrett já era esperada pelos republicanos, sendo que ela é a primeira entre os três juízes da lista final de Trump. Outro nome cotado era Barbara Lagoa, filha de refugiados cubanos, também juíza federal.
A Suprema Corte, considerada como o ramo do governo de menos importância pelos Pais Fundadores, em razão da natureza indireta de sua influência, foi catapultada à ribalta da cena política pela militância esquerdista, que nos Estados Unidos também alcançou os bancos das cortes e as salas dos cursos de direito. Ocupar as cadeiras que porventura se fariam livres durante o termo de sua presidência com juízes que tivessem apreço pela constituição americana e pela tradição jurídica do país era um dos itens principais da agenda conservadora de Trump e uma promessa de eleição que ele vem cumprindo muito bem+