ARTICULAÇÃO POLÍTICA

O custo centrão

Fábio Gonçalves · 21 de Maio de 2020 às 12:29 ·

General Ramos lidera acordos com centrão para reestruturar a base parlamentar de Bolsonaro, no entanto, como a Comunicação do Governo não comunica, a mídia impoe a narrativa de "ressurgimento do toma lá dá cá". 

Nos últimos dias, o Palácio do Planalto, tendo como ponta-de-lança o ministro-chefe da Secretaria de Governo, o general Ramos, em dobradinha com o ministro-chefe da Casa-Civil, o general Braga Netto, vem nomeando figurões indicados por partidos do baixo-centrão para cargos de relativa importância da administração federal.

São três os casos concretos. O primeiro agraciado foi Fernando Marcondes de Araújo Leão, ex-chefe do Procon de Pernambuco, que recém-assumiu o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), órgão que faz parte do Ministério do Desenvolvimento Regional. Segundo fontes do próprio governo, o nome de Marcondes foi levado ao Planalto por Arthur Lira, raposa velha do Centrão, de capivara enorme, atualmente filiado aos Progressistas (PP).

Depois, veio a nomeação de Tiago Pontes Queiroz, homem ligado ao PP, mas indicado pelo Republicanos, que até então comandava a Companhia Brasileira de Trens Urbanos na Bahia. Pontes, ademais, atuou no...

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