Nunes declara apoio à pré-candidatura de Joice Hasselmann à Câmara Municipal de São Paulo
Bolsonaro mantém seu compromisso com Ricardo Nunes.
O prefeito de São Paulo e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes, anunciou seu apoio à pré-candidatura da ex-deputada Joice Hasselmann à Câmara Municipal da capital paulista. Hasselmann, que rompeu com o ex-presidente Jair Bolsonaro um ano após ser a parlamentar mais votada da história da Câmara dos Deputados com o apoio do ex-chefe do Executivo, agora conta com o suporte de Nunes, que também recebe respaldo de Bolsonaro. Em suas redes sociais, a ex-parlamentar convoca seus seguidores a formar um “cinturão anti-Boulos” e se compromete a combater a corrupção e a promover o empreendedorismo e a liberdade econômica.
Em 2018, Joice Hasselmann conquistou mais de 1 milhão de votos e assumiu a liderança do governo na Câmara dos Deputados. No entanto, apenas um ano depois, a deputada rompeu com o Partido Social Liberal (PSL), hoje União Brasil, para se filiar ao PSDB. Nas eleições de 2022, a candidata tucana obteve apenas 13.679 votos, uma redução de 98,73% em relação ao pleito de 2018. Após essas frustrações políticas, a ex-jornalista passou a se dedicar a mostrar seu estilo de vida fitness em suas redes sociais, por meio do perfil “Bem Estar com Joice”, no Instagram, onde exibiu seu processo de emagrecimento.
Em maio de 2023, a ex-assessora de Joice, Juliana Christine Pereira Borjes, acusou a ex-deputada pela prática de “rachadinha” dentro do seu gabinete durante o seu mandato. Durante o período em que esteve lotada no gabinete de Hasselmann, Bejes disse que recebeu somente dois salários e que o restante era entregue à deputada, incluindo o auxílio-creche. Os repasses mensais feitos através da prática de rachadinha seriam de cerca de R$ 13,5 mil. Além disso, a ex-assessora acusou a então parlamentar de assédio moral, chegando a receber xingamentos de incompetente, burra e tonta.
Em junho deste ano, após um encontro com Bolsonaro, o pré-candidato Pablo Marçal causou desconforto dentro do PL ao afirmar que o ex-presidente não apoiaria mais Nunes em sua reeleição. Apenas um dia depois, Bolsonaro concedeu entrevista ao Estadão para desmentir a declaração de Marçal e reiterar seu compromisso com Nunes. “Em nenhum momento eu falei para ele que não iria apoiar o Ricardo Nunes. Assim sendo, ele se equivocou, ou alguém se equivocou. Estou tranquilo da minha parte. Eu falei que tinha compromisso já com o Nunes, porque o vice é meu, o Mello Araújo”, disse.
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