FASE VERMELHA

Novo lockdown pode ser o fim da linha para comerciantes de São Paulo

Claudio Dirani · 4 de Março de 2021 às 14:55 ·

Empresários e funcionários contam como fazem para manter seus negócios e empregos vivos em mais um capítulo draconiano da pandemia. Medidas restritivas de Doria podem representar o fechamento definitivo de bares, lojas e restaurantes

Exatamente em 18 de novembro de 2020, o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido tomou a decisão de decretar o fim da breve vida útil hospitais de campanha.  “A Prefeitura não planeja reabrir os hospitais de campanha mesmo com um aumento no número de casos e internações por covid-19”.

 O secretário deu sequência à explicação: “Hospitais de campanha nos formatos que foram montados não estão no planejamento porque temos, hoje, estrutura nos hospitais definitivos. Temos novas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), novos hospitais, temos condições de atender a população”.

A declaração de Edson Aparecido – feita logo após o primeiro turno das eleições municipais – parecia bastante otimista. Menos de quatro meses mais tarde, o entendimento do secretário de Saúde da capital parece não corroborar com a decisão do governador João Doria, que passou todo o estado para a fase vermelha do Plano São Paulo, proibindo o funcionamento do comércio em geral, além de academias, parques e muitas outras atividades que não poderá abrir suas portas ao público (por enquanto) até 15 de março. Aparentemente, aulas, cultos religiosos, missas e bancos continuarão a operar.

Segundo números da Secretaria do Estado da Saúde, o aumento de óbitos e de casos de infecção por Covid-19 foi a justificativa única para o governador tomar a dura decisão. Porém, do outro lado da moeda, surgem empresários e trabalhadores que dependem exclusivamente de seu rendimento para pagar suas contas e quitar os salários de funcionários.

Confira a seguir algumas das histórias de quem deve pagar caro a conta do lockdown...

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