Morri, mas passo bem!
O Motorista do Uber corre pelas sombrias redações do país e descobre que em São Paulo já existe a importação de mortos para estimular a quarentena.
Eu andei pensando muito na vida nesse período de quanrentena. Depois de toda a bondade do Paulo Briguet com seus ovos de Páscoa e da gentileza do Bernardo Küster de passar o álcool aqui, eu fiquei bastante agradecido.
Olha, é difícil a gente arrumar um lugar tão bom para trabalhar. Um lugar onde ninguém coloca maldade nas coisas, sabe?
Enquanto pensava nisso, tomando um café nos fundos da redação, o Silvio Grimaldo me chamou no escritório.
- Motora, tua coluna semana passada foi boa, mas eu acho que pode melhorar. Acho que você precisa desenvolver esse seu lado artístico e encontrar a sua voz, saca? disse o Silvio.
- Pô Grimaldo, eu respondi, já tentei aprender piano, já fiz aula de pintura, já tentei dançar desde forró até street dance...