Lula reserva R$ 10 bilhões em emendas em julho para parlamentares
As três legendas partidárias que mais receberam emendas de Lula neste ano foram o PSD, PL e PP seguidos, em quarto lugar, pelo próprio PT
(BRASÍLIA) - No decorrer de cada mês deste ano, o governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem intensificado os números relacionados a emendas parlamentares em troca de apoio no Congresso Nacional.
Até a última terça-feira (25), foram R$ 10 bilhões distribuídos, de um total de R$ 17,7 bilhões que o Executivo pode ofertar durante este ano.
No início de julho, às vésperas de votações importantes como a reforma tributária, o arcabouço fiscal e o projeto de lei do CARF, Lula disponibilizou R$ 5,3 bilhões em recursos.
O dinheiro que também é conhecido por "emendas pix", já que cai automaticamente na conta de estados e municípios, é usado na articulação política do Planalto com o parlamento, sobretudo, como uma forma de pressionar os deputados e senadores a votarem a favor dos projetos.
No mês de junho, às vésperas da votação no Senado da indicação do advogado e amigo de Lula (PT), Cristiano Zanin, para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto decidiu liberar R$ 2,4 bilhões em orçamento secreto.
As três legendas partidárias que mais receberam emendas de Lula neste ano foram o PSD, PL e PP seguidos, em quarto lugar, pelo próprio PT.
O PSD, partido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recebeu R$ 635,4 milhões dos R$ 4,4 bilhões reservados para 2023.
Já o PT, sigla de Lula, recebeu R$ 585,1 milhões.
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