Lula III e a diplomacia vermelha do Foro de São Paulo

Que ninguém se engane: a política externa do governo Lula seguirá os valores e as estratégias da extrema-esquerda latino-americana
A política externa do governo Lula III vem se definindo. A recente viagem do mandatário brasileiro à Argentina, no evento da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) ajuda a entender os rumos que a diplomacia brasileira deverá tomar.
Um elemento importante é o discurso pró-democracia para consumo interno, acompanhado do apoio a ditaduras no continente. Lula da Silva tinha uma reunião agendada com o narcoditador Nicolás Maduro, mas que acabou sendo frustrada porque Maduro estava com receio de algum pedido de prisão por parte da agência de narcóticos americana (DEA) na Argentina. Independentemente de o encontro não ter ocorrido, Lula já reconheceu Manuel Vicente Vadell Aquino como embaixador da Venezuela. No dia 23 de janeiro, o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, se encontrou com seu colega venezuelano, Yvan Gil, reconhecendo o emissário da ditadura como representante da Venezuela.