Governo Lula vai acabar com escolas cívico-militares até o fim do ano
Para o regime petista, o método pedagógico adotado nas escolas não é "compatível" com o sistema educacional brasileiro
Nesta quarta-feira (12), o jornal O Estado de São Paulo noticiou que teve acesso à ofício enviado pelo Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Defesa aos secretários de Educação de todo o País, o qual dispunha sobre a intenção do governo Lula de encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares - uma das prioridades na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo informações, o ofício foi encaminhado aos secretarios estaduais na última segunda-feira (10) e nele há a orientação de que o programa deve ser encerrado de maneira progressiva, para que o ano letivo seja finalizado "dentro da normalidade". Ainda, o MEC pede que a transição não comprometa o cotidiano das escolas e as conquistas de organização resultantes do programa.
O Estadão afirma que o governo está prestes a soltar um decreto para revogação do Programa de Escolas cívico-militares, e dará 30 dias para que o MEC estabeleça as regras de transição. A medida, porém, ainda está em revisão na Casa Civil.
O jornal também informa que o motivo para o fim do projeto é um suposto "desvio de finalidades" das atividades das Forças Armadas, bem como um problema de execução orçamentária. Contudo, o principal motivo apontado é a incompatibilidade do modelo didtádico-pedagócio adotado pelos militares em com o sistema educacional brasileiro.
“As características do Programa e sua execução até agora indicam que sua manutenção não é prioritária e que os objetivos definidos para sua execução devem ser perseguidos mobilizando outras estratégias de política educacional. Desaconselhamos que o Programa seja mantido”, afirma a nota obtida pelo jornal.
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