Governo Lula aumenta taxações ao óleo diesel
Nos últimos meses, o governo havia intensificado a compra de óleo diesel da Rússia. Com as sansões aplicadas ao Kremlin em função da guerra no Leste Europeu, a Rússia decidiu, em 21 de setembro, cortar em 30% as exportações de combustível. Até agosto deste ano, 75% das importações eram provenientes da nação liderada por Vladimir Putin.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou neste domingo (01) de R$ 0,11 para R$ 0,13 o litro do óleo diesel sob a alíquota de PIS/Cofins. Em 2021, o ex-presidente Jair Bolsonaro havia zerado as contribuições sobre o produto. Apesar da renovação estar marcada para 2024, Lula antecipou o recolhimento para custear os gastos do programa de governo que concedeu descontos na aquisição de veículos novos. A nova taxação vigorará até o final deste ano.
A estimativa é que o produto na bomba terá alta de R$ 0,02 aproximadamente. A cobrança da alíquota cheia está prevista para voltar em janeiro de 2024, sob o valor de R$ 0,35 do óleo diesel. De acordo com a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), haverá um impacto de R$ 0,12 na bomba em comparação ao início de setembro.
Segundo informações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o óleo diesel subiu R$ 0,05 em setembro, ao ser realizada a retomada das taxações. Na ocasião, o produto passou de R$ 6,13 para R$ 6,18. Entretanto, na segunda quinzena daquele mês, entre os dias 24 e 30 de setembro, as bombas indicaram uma média de R$ 6,22 por litro, elencou a ANP.
Além das novas tributações decorrentes do governo Lula, outros fatores também colaboram para um aumento do diesel. Os preços internos e internacionais sofrem uma defasagem em função da Petrobrás não seguir os valores determinados pelo mercado internacional. Diante deste cenário, 25% do consumo interno do Brasil é importado de outras nações.
Nos últimos meses, o governo havia intensificado a compra de óleo diesel da Rússia. Com as sansões aplicadas ao Kremlin em função da guerra no Leste Europeu, a Rússia decidiu, em 21 de setembro, cortar em 30% as exportações de combustível. Até agosto deste ano, 75% das importações eram provenientes da nação liderada por Vladimir Putin.
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