GUERRA

Em função dos ataques terroristas no norte do país, Israel executará a retirada de residentes na fronteira libanesa

Luís Batistela · 16 de Outubro de 2023 às 11:24 ·

A ação foi aprovada pelo Ministro da Defesa, Yoav Gallant, e será executada pelos chefes dos municípios locais, pelo Ministério do Interior e pela Autoridade Nacional de Gestão de Emergências (NEMA) do Ministério da Defesa. Neste domingo (15), o governo israelense já havia suspendido a funcionalidade de GPS e isolado uma área de 4 km da fronteira com o Líbano.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciou nesta segunda-feira (16) que irá “implementar um plano” para retirar os moradores do norte do país, que compõem a fronteira libanesa, em função dos ataques de grupos terroristas. Na última semana, a região foi alvo de diversos ataques do grupo Hezbollah. Os moradores serão transferidos para pousadas financiadas pelo governo.

“Anúncio conjunto do Ministério da Defesa e das FDI: A Autoridade Nacional de Gestão de Emergências (NEMA) do Ministério da Defesa e as FDI estão anunciando a implementação de um plano para evacuar residentes do norte de Israel que vivem na área até 2 quilômetros da fronteira libanesa para pousadas financiadas pelo estado. A implementação do plano foi aprovada pelo Ministro da Defesa, Yoav Gallant. Há pouco tempo, o Comando Norte informou os chefes das autoridades locais sobre a decisão. O plano será implementado pelos chefes dos municípios locais, pelo Ministério do Interior e pela Autoridade Nacional de Gestão de Emergências (NEMA) do Ministério da Defesa. As 28 comunidades incluídas no plano são: Ghajar, Dishon, Kfar Yuval, Margaliot, Metula, Avivim, Dovev, Ma'ayan Baruch, Bara'm, Manara, Yiftach, Malkia, Misgav Am, Yir'on, Dafna, Arab al -Aramshe, Shlomi, Netu'a, Ya'ara, Shtula, Matat, Zari't, Shomera, Betzet, Adamit, Rosh HaNikram, Hanita e Kfar Giladi”.

A ação foi aprovada pelo Ministro da Defesa, Yoav Gallant, e será executada pelos chefes dos municípios locais, pelo Ministério do Interior e pela Autoridade Nacional de Gestão de Emergências (NEMA) do Ministério da Defesa. Neste domingo (15), o governo israelense já havia suspendido a funcionalidade de GPS e isolado uma área de 4 km da fronteira com o Líbano.

Juntamente ao grupo terrorista Hezbollah, o Irã comemorou, na última semana, a ofensiva do Hamas ao Estado de Israel. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, o iraniano Nasser Kanaani, desejou que o “movimento de resistência consiga obter mais vitórias no caminho para a libertação da Palestina e a realização das aspirações do povo palestino”.

Por sua vez, o jornal americano Associated Press elencou que o Hezbollah entendeu a “vontade do povo palestino e o fuzil da resistência” como “a única alternativa para enfrentar a ocupação” e os “crimes de Israel”. Até o presente momento, a ofensiva do grupo terrorista Hamas já deixou mais de 2.500 mortos em Israel; além de várias crianças assassinadas e, inclusive, decapitadas pelos mulçumanos.

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