Elas querem o “estupro legal” para outras mulheres
Deputadas de extrema-esquerda recorrem à ONU contra a Portaria do governo Bolsonaro que orienta médicos a denunciar estupros para a polícia. Não basta matar, tem que proteger os fornecedores da carne fresca
Em defesa da nobre atividade do doutor Olímpio, moderadíssimas deputadas como Érika Kokay, Maria do Rosário, Jandira Feghali, entre outras, enviaram uma carta à ONU queixando-se da Portaria do Ministério da Saúde que orienta médicos a avisarem a polícia quando souberem de um estupro. Com isso, as parlamentares entram em uma nem tão nova luta: a do “estupro legal”.
Seu método consiste em inflamar a retórica contra o estupro e a violência em abstrato, simbólica, cultural, étnica, sexual, etária, enquanto mantêm protegida a violência concreta, que derrama sangue de mulheres e crianças reais. Um expediente auxilia o outro em mútua colaboração+